As fendas, os buracos e o pavimento irregular têm sido palco de diversos acidentes mortais, o que levou à criação do Movimento Marcha Lenta do IC2, que vê agora a sequência dos protestos originar resultados, com a publicação no Diário da República do concurso público para a empreitada de requalificação do IC2 entre o nó da Asseiceira ao quilómetro 65,2, e a zona urbana de Freires, ao quilómetro 85,5.
Trata-se de um troço com uma extensão total de cerca de 20,3 quilómetros que atravessa os concelhos de Rio Maior e Alcobaça, nos distritos de Santarém e Leiria.
Com um preço base de 8,6 milhões de euros e um prazo de execução de 450 dias, a empreitada contempla a reformulação de cinco interseções, substituindo os atuais cruzamentos por rotundas, que se localizarão aos quilómetros 78,8, 79,6, em Rio Maior, e aos quilómetros 81,3, 83,3 e 84,6, na Benedita, no concelho de Alcobaça.
Para além da construção das rotundas será realizada uma reabilitação profunda do pavimento, de todas as infraestruturas de drenagem, e a instalação de equipamentos de sinalização e segurança.
A via é um acesso até à auto-estrada para Lisboa e o trânsito é intenso. Depois de duas marchas lentas entre a Benedita e Aveiras de Cima (acesso à A1) em julho do ano passado e março deste ano, com as quais as câmaras de Alcobaça e de Rio Maior se mostraram solidárias, o movimento de protesto programava agora rumar até à Assembleia da República.
“A concretização desta intervenção irá incrementar as condições de circulação e segurança dos milhares de automobilistas que diariamente circulam no IC2”, garante a Infraestruturas de Portugal.
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