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Auto Leandro Santos já recuperou da crise económica provocada pela Covid-19

Marlene Sousa

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Face à crise mundial provocada pelo surto epidémico do coronavírus, o setor automóvel da Auto Leandro Santos, em Caldas da Rainha, está a operar com “aparente normalidade no mercado nacional, sem que existam constrangimentos nas suas operações, logísticas ou comerciais”.
Nuno Santos, administrador da Auto Leandro Santos, refere que o sucesso tem a ver com uma relação de transparência com os clientes

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Nuno Santos, administrador da Auto Leandro Santos, disse que devido à pandemia tiveram que encerrar durante um mês, mas partir de 15 de abril foi sempre a recuperar e a partir de maio já “fizemos os nossos números habituais de vendas em relação a 2019”.

Os tempos são incertos, mas no que diz respeito ao mercado automóvel usado, Nuno Santos afirma que representa um enorme desafio ao setor. “Nós apostamos no segmento do utilitário, entre os dez a vinte mil euros, não sabemos se houve quebras no segmento de luxo, acima dos 25 mil euros porque não é o nosso forte”, aponta.

A Auto Leandro Santos tem um stock de cerca de 500 viaturas dos mais variados segmentos e marcas.

São os utilitários o segmento que constitui a maior fatia de mercado. “É preciso entender que o nosso mercado é sempre um produto que é necessário e que vende mesmo na altura de crise”, informa.

A preferência dos portugueses em relação ao automóvel tem muito a ver com o “preço”. “Se nós tivermos um determinado segmento ou uma marca mais bem colocada no mercado esse veículo dispara logo as vendas porque estamos a trabalhar com plataformas a nível nacional”, explica o empresário.

Quanto ao comportamento dos consumidores femininos, o administrador da Auto Leandro Santos sustenta que “segmento dos SUV apareceu e cresceu devido ao gosto das mulheres pela tendência de conduzir e ver a frente da viatura, melhorando a visibilidade”.

No que concerne à tendência do sexo masculino, Nuno Santos refere que tem “inclinação mais para a marca”.

Os jovens, segundo este responsável, “estão com uma dificuldade financeira em comprar automóvel porque estão cada vez mais dependentes dos pais”. “Atualmente está muito difícil vender carros a jovens até aos 25 anos porque começam a trabalhar mais tarde ou demoram a subir nas carreiras”, relata, acrescentando que “a folga financeira para adquirir um automóvel está a acontecer mais tarde”.

Nuno Santos considera que devido à pandemia o setor de automóveis novos “sofreu uma queda enorme e ainda não recuperou”. Uma das razões apontadas por este responsável é o facto de ter disparado a carga fiscal dos carros mais poluentes, nomeadamente dos a gasóleo. “Na prática, e apesar de o governo ter introduzido um desconto ao Imposto sobre Veículos em 2019, alguns dos modelos de automóveis à venda em Portugal ficaram substancialmente mais caros devido às emissões poluentes”, indica.

A tendência é, segundo o empresário, para os carros elétricos. No entanto, revela que a comercialização de veículos elétricos usados está difícil. “Quando falamos de um veículo elétrico com dez ou quinze mil quilómetros, os clientes ficam satisfeitos, mas quando temos uma viatura elétrica de quatro anos e cem mil quilómetros, já não agrada porque acham que a bateria está em fim de vida”, conta

Para Nuno Santos, é preciso entender “as mudanças de comportamento dos consumidores e é o mercado que vai no futuro permitir que a comercialização de carros elétricos cresça”. No entanto, considera que ainda há alguns problemas a resolver quanto ao mercado dos automóveis elétricos, como por exemplo, “a poluição no fabrico do carro, a sua utilização e depois a sua reciclagem”. “Neste momento ainda não há soluções para desmantelar baterias”, sublinha.

No entanto, acredita que daqui a dez anos metade do segmento dos automóveis vendidos serão elétricos.

A trabalhar desde 1987 a Auto Leandro Santos, em Caldas da Rainha, é sinónimo de confiança e fiabilidade. A empresa do setor automóvel é gerida pela segunda geração familiar que fez crescer o negócio, e hoje é a maior empresa de comércio automóvel do Oeste, posicionando-se entre as melhores a nível nacional. Tem 45 funcionários.

Nuno Santos salienta ainda que a empresa dispõe de um conjunto significativo de serviços relacionados com o setor. Tem oficinas e garantias.

A Auto Leandro Santos fez um grande investimento em 2014 e no futuro a empresa tem planos de entrar na segunda fase da obra com um novo projeto de embelezamento.

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