Respondendo a José Lucas, encarregado de educação que se queixou das aglomerações à porta da escola, a diretora Maria do Céu Santos transmitiu que “estamos a cumprir o estipulado pelo Ministério da Educação. Temos o nosso plano de contingência e os procedimentos da aula de Educação Física estão dentro das orientações superiores”.
Relativamente ao exterior da escola, relatou que já foram enviadas para a PSP/Escola Segura fotos remetidas pelo encarregado de educação ilustrativas da concentração de alunos. “Esperamos que haja ação por parte da entidade policial”, manifestou a diretora.
José Lucas considera tratar-se de “um problema de saúde pública e de contínua violação da lei, em termos de pandemia”, tendo enviado fotos “do que se passa todos os dias, às 13h20, na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro”.
O encarregado de educação considera que “existem soluções internas”, como por exemplo não deixar ninguém sair do estabelecimento enquanto houve aglomeração no exterior.
A situação também já se verificou na Escola Secundária Raul Proença e no início das aulas na Escola D. João II, tendo sido resolvida, segundo as direções dos estabelecimentos.
Aluno infetado
Um aluno do 12º ano de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro acusou Covid-19, levando no início desta semana a turma, com mais de duas dezenas de estudantes, a ficar em casa em isolamento profilático até passar cerca de uma semana, altura em que deverão ser submetidos ao teste de deteção do vírus, revelou o delegado de saúde, Jorge Nunes.
A situação foi comunicada pela direção escolar aos encarregados de educação.
Os professores não foram considerados “casos de risco”, pelo que não farão o teste.
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