No ano letivo 2014/2015 a escola tinha uma turma de alemão com 14 alunos. Hoje cerca de 100 jovens, do 7º ao 9º ano de escolaridade, estão a estudar a língua oficial da Alemanha. Maria João Proença aponta as atividades extracurriculares como um dos principais motivos que levam os alunos a escolher a disciplina, destacando “o apoio do Goethe-Institut” (instituto alemão).
Além disso, “temos tido várias viagens de intercâmbio a Alemanha no 9º ano e essa informação também passa entre alunos”, referiu a professora.
A mais recente maneira de incentivar a aprendizagem da língua alemã é o projeto “Deutsch im Spiel” (alemão a brincar), em que um representante do Goethe-Institut vai à escola apresentar a língua e o país. Este ano, foi Helena Darwin quem se deslocou à escola sede do Agrupamento Escolas D. João II e dinamizou com os jovens vários jogos.
O lema foi “English ist ein Muss, Deutsch ist eim Plus (inglês é uma obrigação, alemão é uma mais valia) e teve como objetivo os estudantes conhecerem e explorarem aquele país alemão de uma forma criativa. A iniciativa, que envolveu a turma de 24 alunos do 7º ano que iniciaram a disciplina de alemão, visou também desmistificar a ideia de que é uma língua difícil, motivando-os para a sua aprendizagem.
No passado ano letivo os alunos do 7º ano que escolheram esta língua estiveram no Instituto Alemão, em Lisboa, onde através de jogos e outras atividades tiveram o primeiro contato com a língua alemã. A visita terminou com um almoço onde a típica bratwurst (salsicha) não faltou.
Estagiário alemão
No âmbito do projeto “Schulwarts”, o alemão Romam Vossing, de 24 anos, está a estagiar na Escola D. João II. O estágio iniciou em setembro e termina em dezembro. Segundo Maria João Proença, está a trabalhar com todas as turmas de alemão.
Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Romam Vossing disse que é a sua primeira vez em Portugal. Candidatou-se a uma bolsa de estudo para fazer o seu estágio no país e está a adorar a Escola D. João II, onde está a colaborar a professora Maria João Proença.
“É o meu segundo estágio, o primeiro foi na Rússia”, contou o docente alemão, acrescentando que “os “professores portugueses têm uma mente mais aberta”.
Em dezembro termina a universidade na Alemanha e uma opção é voltar a Portugal para lecionar a língua alemã.
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