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Empresários do Oeste melhoram confiança mas continuam pessimistas

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No âmbito da situação que se vive em Portugal devido à Covid-19, a Associação Empresarial da Região Oeste (AIRO) continua a desenvolver o barómetro que pretende auscultar a situação das empresas, tendo realizado o quarto questionário entre os dias 18 a 28 de setembro.
A Associação Empresarial da Região Oeste continua a desenvolver o barómetro que pretende auscultar a situação das empresas

De acordo com a AIRO, os resultados “permitem-nos observar um aumento gradual da confiança por parte dos empresários na capacidade de resposta à crise atual, o que poderá estar diretamente relacionado com o desconfinamento faseado”.

“Devido às várias consequências da pandemia, uma grande parte das empresas inquiridas anteriormente sofreu quebras de volume de negócios na ordem dos 80%, o que leva a que grande parte destes empresários tenha afirmado que as suas empresas não possuem sustentabilidade financeira aquando do último inquérito. De acordo com o aumento registado nas estatísticas do INE (Instituto Nacional de Estatísticas), também no Oeste os indicadores de confiança aumentaram relativamente aos primeiros inquéritos, no entanto, ainda existe um longo caminho a percorrer”, adianta.

Os questionários anteriores apresentaram ainda uma tendência de aumento de desemprego embora menos acentuada (comparativamente ao mês de abril). Contudo, estatísticas recolhidas junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional “mostram que o número de desempregados inscritos da região Oeste no mês de julho de 2020 aumentou 53,4% face ao período homólogo em 2019. Desta forma, o número de desempregados aumentou de 7448 em julho de 2019 para 11392 em julho do presente ano, tendo em agosto mantido a tendência com um total de 11216 desempregados”.

A maioria dos empresários não atingiu sustentabilidade económica nos meses do verão (contudo, afirmam na sua maioria 71% ter liquidez para aguentar os próximos três meses).

Os empresários pretendem manter os postos de trabalho mas afirmam que em caso de não aumentarem as vendas no próximo trimestre terão que despedir.

Chegou-se à conclusão de que as encomendas à indústria não garantem sustentabilidade ou planeamento a longo prazo, havendo encomendas para apenas entre dois e seis meses. Sendo entidades fortemente empregadoras poderá levar a um aumento massivo do desemprego.

As empresas apontam os meses de junho e de agosto como os piores a nível de vendas no período. A maioria das empresas não prevê crescimento de vendas no próximo trimestre, nem considera que datas festivas venham a contribuir significativamente para o seu crescimento de vendas.

Por outro lado, as vendas online aumentaram mas não pagam custos de investimento realizado (maioria considera necessário um período superior a doze meses para verificar a viabilidade.

Apesar do pessimismo demonstrado, 96,2% prevê continuar a sua atividade empresarial em 2021.

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