A capitania do porto de Peniche admite que não haverá hipóteses de retirar o animal e que terá que se esperar pela ação natural do mar para a baleia acabar por se decompor.
De modo a evitar que haja mirones no local, pois podem correr riscos de segurança ao escorregarem e baterem nas rochas ou caírem ao mar, na ânsia de quererem ver o animal, a capitania interditou a zona norte da praia à circulação de pessoas e anunciou a punição dos infratores com coimas.
A interdição é identificável através de placas de sinalização. Segundo um edital da capitania, “é expressamente proibido a permanência, atravessamento ou circulação de pessoas”.
A violação ao estabelecido no edital “será matéria suscetível de constituir infração de âmbito contraordenacional, punível com coima a graduar entre os 30 e 100 euros, podendo o limite máximo elevar-se, no caso de pessoa coletiva, até 300 euros”.
Voluntários da Associação Oceanos sem Plásticos, de Torres Vedras, foram quem encontraram esta baleia de grandes dimensões, na altura que faziam uma limpeza de plásticos na praia.
“Apelamos para que se estude o cadáver, para verificar se foi a poluição a causa da morte. Cada vez se encontram mais baleias e golfinhos mortos e apelamos para que se estudem as causas deste triste fenómeno”, manifestaram.
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