Afirmando nada ter contra a instalação de um estabelecimento de apoio social, vincaram, no entanto, que se trata de “um edifício com uma longa história ligada ao ensino, de 1960 a 2011, com uma fortíssima ligação sentimental à nossa cidade, em especial para as centenas de caldenses e mesmo de outros concelhos vizinhos que ali estudaram e que ainda hoje se reúnem para celebrar a sua frequência daquele espaço com todas as histórias marcantes de vida a ela ligadas, numa altura em que não existiam escolas públicas na actual sub-região do Oeste para dar resposta às solicitações das famílias que pretendiam que os seus filhos frequentassem o ensino liceal da época, adquirindo habilitações para entrar no ensino superior”.
Por outro lado, recordam que “foi feito um investimento de cerca de um milhão de euros para a adaptação daquele edifício à instalação do Polo da Universidade Católica, em parte comparticipado pela Câmara Municipal, além de outras comparticipações financeiras que o Município proporcionou para assegurar o funcionamento desse Polo, e que, com a aprovação desta nova alteração àquelas instalações o transfigura para um uso completamente distinto, desaproveitando o dinheiro que a Câmara ali investiu para o funcionamento de um estabelecimento de ensino”.
Luís Patacho e Jaime Neto lamentam por isso que a Câmara “não consiga um entendimento com o Patriarcado de Lisboa com o objetivo de acolher esta iniciativa de instalação de um lar residencial para pessoas com deficiência profunda noutro local mais apropriado, com um ambiente envolvente mais bucólico e sossegado, preservando este edifício para um investimento futuro na vocação educacional que esteve na sua origem”.
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