O primeiro sul-africano a vencer o Open de Portugal, em 58 anos de história do evento da Federação Portuguesa de Golfe, somou 269 pancadas, 19 abaixo do Par, depois de rondas de 68, 70, 66 e 65, que rendeu-lhe um prémio de 78.812 euros, de um total de meio milhão em jogo.
Já Vítor Lopes viveu um longo dia. Jogou 34 buracos, quase o dobro do que é habitual. O cansaço físico e o desgaste mental da situação inédita de liderar desde o primeiro dia cobraram uma fatura demasiado elevada ao jovem de 24 anos, que tombou do 1.º para o 7.º lugar.
“Hoje dei muitas pancadas, desperdicei muitas oportunidades, fui três vezes à água…isto penalizou-me logo em 3 ou 4 pancadas…tem um sabor amargo porque estive a liderar nos três primeiros dias, mas tenho de estar satisfeito porque é o meu terceiro torneio do European Tour como profissional”, declarou Vítor Lopes.
O segredo foi mesmo não ceder pancadas ao campo. O campeão, Garrick Higgo, foi um poço de consistência. O espanhol Pep Angles, o vice-campeão, ficou a apenas uma pancada do vencedor.
O 7.º lugar de Vítor Lopes é a quarta melhor classificação de sempre de um português no Open de Portugal desde que o torneio fez parte da fundação do European Tour em 1973, só superado pelo 2.º posto de Filipe Lima e pelo 4.º de Tiago Cruz em 2018 no Morgado Golf Course, e pelo 3.º de Filipe Lima em 2005 no Oitavos Dunes.
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