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Centro Hospitalar do Oeste lança projeto de telereabilitação

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A propósito do Dia Mundial da Fisioterapia, comemorado a 8 de setembro, o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) divulgou o início recente de um projeto de telereabilitação para os utentes com patologia crónica do ombro.
Entrega do dispositivo Clynx pelos fisioterapeutas Leonor Adrião e Paulo Clemente

Os tratamentos habitualmente recomendados para estes utentes assentam num modelo presencial e individualizado. Todavia, no contexto atual, tornou-se necessário encontrar soluções que não envolvam a presença física dos utentes no hospital, equacionando-se um projeto de telereabilitação. Esta solução consiste na prestação de cuidados de reabilitação à distância com recurso a tecnologias de telecomunicação, como através de plataformas digitais e sensores de feedback.

O lançamento deste projeto de telereabilitação no CHO é uma parceria entre a Clynx, uma startup portuguesa que desenvolve soluções na área da saúde digital, o Instituto de Telecomunicações e o Serviço de Medicina Física e Reabilitação da Unidade de Caldas da Rainha do CHO.

A tecnologia utilizada permite ao utente realizar exercícios terapêuticos num ambiente de videojogos em sua casa ou noutro local, com acompanhamento em tempo real pelo fisioterapeuta, promovendo uma experiência digital agradável e motivadora. Esta solução recorre apenas a um sensor não intrusivo, para deteção dos movimentos do utente, conferindo uma grande portabilidade da solução, permitindo-lhe utilizá-la em diferentes locais. Ao longo da intervenção, todo o progresso do utente é disponibilizado numa plataforma online (o Portal do Fisioterapeuta e o Portal do Paciente), de forma objetiva e mensurável.

O projeto tem como principais objetivos aumentar a capacidade de resposta do Serviço de Medicina Física e Reabilitação aos utentes referenciados, garantir o acesso a cuidados de fisioterapia, motivar e capacitar o utente a tornar-se parte ativa do processo de reabilitação, promovendo o envolvimento direto do doente e a sua responsabilização, diminuir as deslocações dos utentes, os custos operacionais institucionais e sociais e potenciar a evolução tecnológica na área de fisioterapia.

Para o Conselho de Administração do CHO, a implementação do projeto de telereabilitação assume especial relevância com a pandemia da Covid-19, pela necessidade de reduzir o número de utentes em circulação simultânea nos serviços de saúde, com vista à minimização do risco de infeção cruzada. Acima de tudo, o recurso à telereabilitação vem assegurar a continuidade do acompanhamento da prestação de cuidados de saúde aos utentes da região Oeste.

O CHO integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

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