Não estando reunidas as condições para a realização de uma feira com a dimensão da Frimor, em função da pandemia de Covid-19, esta foi a forma encontrada para manter viva a tradição da cebola e dar oportunidade aos tradicionais ceboleiros de comercializarem os seus produtos.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Filipe Santana Dias, afirmou que “Rio Maior não pôde, este ano e pelas razões por todos conhecidas, realizar um certame que tem mais de 250 anos de história, mas não deixou de assinalar a data e a tradicional cebola, desta vez em formato de mercado, e mostrar também as profissões tradicionais de outrora, numa pequena recriação histórica”.
O Mercado da Cebola ocupou assim toda a zona exterior do Pavilhão Multiusos de Rio Maior, cumprindo todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde para este tipo de eventos, nomeadamente na limitação do número de pessoas no recinto, zonas de entrada e saída devidamente assinaladas e utilização de máscaras.
Inaugurado pelo presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, na cerimónia de abertura estiveram ainda presentes algumas entidades convidadas, nomeadamente o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, e membros da Junta de Alvorninha, freguesia deste concelho de onde se deslocam todos os anos a esmagadora maioria dos ceboleiros presentes no certame. Participaram 19 expositores.
O Mercado da Cebola contou ainda com um pequeno espaço de restauração e produtos tradicionais.
Inserido na programação, os The Gift atuaram no Cineteatro de Rio Maior, concerto que teve transmissão online nas redes sociais do Município de Rio Maior.
Para assinalar o final de três dias de Mercado da Cebola, dois camiões palco com as bandas Bico D’Obra e Camisas Negras andaram pelas várias freguesias e lugares do concelho de Rio Maior espalhando muita música e animação.
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