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Aprovação do Plano de Gestão do Parque D. Carlos I

Comemorações do 93º aniversário da elevação das Caldas a cidade

Mariana Martinho

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O 93º aniversário da elevação das Caldas da Rainha a cidade, foi assinalado na passada quarta-feira, dia 26 de agosto, com diversas atividades culturais e ainda com o anúncio da aprovação do Plano de Gestão para o Parque D.Carlos I. Esta iniciativa, que este ano coube a organização à União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, também permitiu que fosse recolocado o Pincel na mão da estátua de José Malhoa, que há cerca de 20 anos faltava à figura do pintor, devido “a peripécias diversas e desaparecimentos misteriosos”.
A cerimónia ficou marcada pela recolocação do pincel na estátua de José Malhoa

O Decreto-Lei de 26 de novembro de 1926, que entrou em vigor em agosto de 1927, oficializou a categoria de cidade, por considerar que a vila das Caldas da Rainha, “graças à atividade dos seus habitantes, graças às excelências das suas termas, adquiriu um desenvolvimento que bem justifica a sua elevação”, sublinhou o presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, Vítor Marques, a quem coube este ano a organização das comemorações.

Na cerimónia, que decorreu no Parque D.Carlos I, apenas com a presença das entidades, foi inaugurada uma exposição de fotografias “A Fauna do Parque”, da autoria de Filipe Marques, na Casa dos Barcos, agora remodela pela Junta de Freguesia, que tem a competência delegada da manutenção e gestão do Parque e da Mata. “Hoje estamos aqui num edifício que teve alguma manutenção e requalificação, com intuito de o dotar com mais condições para receber mais atividades”, frisou o autarca, adiantando que a mostra reúne 35 fotos, que estarão disponíveis até ao dia 20 de setembro.

Igualmente, foi realizada uma visita ao Mercado de Artesanato, organizado pela Associação de Artesãos das Caldas da Rainha, no telheiro do Parque, e lançada a nova edição do boletim informativo da Junta de Freguesia, com as atividades desenvolvidas ao longo do ano. Contudo, a noite ficou marcada pela “devolução” do pincel à mão da estátua de José Malhoa, que está em frente ao Museu e que tinha sido furtado por diversas vezes.

“Hoje teremos a oportunidade de voltar a ter o pincel na estátua do José Malhoa, que foi alvo de peripécias diversas e desaparecimentos misteriosos”, explicou Vítor Marques. Talvez muitos não tenham dado conta, mas há cerca de 20 anos que faltava este elemento fundamental à estátua, da autoria de Leopoldo de Almeida, e que foi descerrado durante a cerimónia, onde também houve a atuação de um pequeno grupo de músicos da Banda Comércio e Indústria. Seguiu-se a apresentação de uma composição cénica de luzes nas árvores do parque, de modo a valorizar aquele património.

Plano de Gestão do Parque D. Carlos I

Durante a “Comemoração dos 93 anos de Elevação das Caldas da Rainha a Cidade”, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, anunciou que “há poucos dias a Direção Geral do Património Cultural (DGPC), deu parecer favorável relativamente ao Plano de Gestão do Parque D. Carlos I”. Este instrumento de gestão, é uma das condições decorrentes dos autos de cedência administrativa do património termal pelo Estado à Câmara Municipal. Sendo um espaço em vias de classificação, o plano assegura a adequada gestão deste património.

Apesar de aprovado, há “algumas condições e matérias que não estão completamente com o parecer favorável”, sendo uma delas, a possibilidade do ponto de vista do projeto elétrico, ter uma situação permanente de projeção ao nível de árvores.

Na intervenção, o autarca aproveitou para fazer um balanço do trabalho que tem sido desenvolvido, e dos vários investimentos que tornaram o parque “um local muito mais atrativo, com melhor utilização, e que estamos a usufruir de uma forma diferente do que acontecia antes da cedência”.

Após esta transferência, em dezembro de 2015, e no caso concreto do Parque e da Mata, o Município solicitou à União de Freguesias de N. Sra do Pópulo, Coto e S. Gregório, em janeiro de 2016, que aceitasse uma delegação de competências, para a gestão destes espaços. “Essa foi a solução que encontrámos, e que tem condições para funcionar, desde que haja meios adequados e investimentos”, frisou o edil.

Desde “essa altura”, que o Município já transferiu mais de um milhão de euros à União de Freguesias para a manutenção do Parque D.Carlos I, e por isso, é com “satisfação vejo que esse investimento proporcionou a vivência, que hoje estamos a ver e que nos permite usufruir dele”.

O edil aproveitou a ocasião para enaltecer “todas as gerações de caldenses que ajudaram a fazer crescer a nossa cidade e que transformaram uma vila termal numa cidade de referência na região, a 26 de agosto de 1927”.

Apesar da dimensão e dinamismo de serviços das Caldas, no contexto da região, “neste momento, o concelho vive um momento de acalmia, do ponto de vista de casos ativos”, informou o presidente, que em matéria de eventos e iniciativas, optou por ter uma atitude mais cautelosa. O edil, também realçou e agradeceu, o comportamento adequado dos caldenses e de quem nos visita. “É preciso que esses cuidados se mantenham” sublinhou.

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