Com as aulas prestes a começar e com mudanças nos períodos de férias, metade dos encarregados de educação estão satisfeitos com o calendário escolar do novo ano letivo.
Ainda que o desenvolvimento da crise sanitária seja desconhecido e o novo ano tenha desafios acrescidos, 43% dos encarregados concordam que o regresso às aulas, marcado para 14 a 17 de setembro, deve ser feito de forma presencial. Já 28% preferiam um sistema misto – com aulas presenciais e à distância. Os restantes defendem um formato não presencial, através de aulas online e com recurso à telescola (27% para cada).
Numa análise mais detalhada, os inquiridos com alunos a seu cargo no pré-escolar são os que mais defendem o regresso totalmente presencial (64%). Esta é também a principal opção dos restantes encarregados: do 1º ciclo até ao ensino superior. O ensino secundário (70%) e o ensino superior (64%), são, no entanto, os que geram maior concordância entre todos os inquiridos para a retoma de aulas presenciais.
Um sistema misto tem mais peso para o ensino superior (41%). Já no 1º ciclo os encarregados de educação colocam na segunda posição a preferência pela continuação da telescola (34%). As aulas presenciais geram também maior concordância entre a maioria dos encarregados com alunos no ensino privado.
Novas condições nas escolas
O novo ano letivo representa também alterações na lista de condições nas escolas. 42% consideram que estão reunidas as condições necessárias para o regresso às aulas presenciais, enquanto 35% tem a opinião contrária.
89% dos encarregados concordam que são precisas turmas mais pequenas. 65% dos portugueses inquiridos reforçam ainda serem essenciais a necessidade de equipamentos de proteção individual (como álcool gel e máscaras); a utilização de espaços alternativos maiores (61%); e horários desfasados entre turmas (41%).
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Regresso às Aulas 2020 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen.
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