Depois de ter sido tornado público em julho pelo Serviço Nacional de Saúde uma proposta de rede de medicina intensiva, esta comissão, para além de ter dado a sua opinião, conforme consta do anterior comunicado, reuniu, fez uma análise profunda e achou por bem, desta forma, ouvir todas as sugestões dos utentes do Oeste.
Esta comissão não vai abdicar que seja criada uma Unidade de Cuidados Intensivos para o Oeste. Muitas pessoas desconhecem, mas é importante que saibam, a qualquer momento se tiverem um enfarte, serão encaminhadas para Lisboa e se não aguentarem a viagem, morrem.
Nos tempos de hoje é inadmissível que os utentes do Oeste e não só, estejam sujeitos a este risco iminente e em sobressaltos…
A exigência da Unidade de Cuidados Intensivos não invalida que exijamos a construção de um novo hospital do Oeste, ainda mais quando nesta altura vão chegar milhões de euros da U.E. a fundo perdido e uma das exigências, entre outras, é que o mesmo seja aplicado, a nível de saúde.
Não podemos perder esta oportunidade e devemos exigir ao governo que a construção do novo hospital do Oeste seja feita com a maior celeridade possível, em virtude das graves situações e riscos de vida atuais em que todos vivemos…
A saúde é a coisa mais importante do ser humano e a Covid-19, para quem pensa que só acontece aos outros, veio demonstrar isso mesmo.
Esta comissão lembra a todos que se encontra em consulta pública, até ao dia 21 de agosto, a “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”, o documento elaborado por António Costa Silva, e seria bom que o mesmo fosse validado por cada um dos oestinos, no sentido de exigir que a construção do novo hospital do Oeste esteja mapeado no referido documento.
Aproveitamos para apelar a todos os utentes que nos deem a vossa opinião, sugestões e demonstrem disponibilidade, para nos acompanharem nesta luta difícil, que beneficia a todos, independentemente de ideologias políticas.
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