Os documentos de prestação de contas, a que a agência Lusa teve acesso, quantificam a receita do município, durante o ano de 2019, em 16,4 milhões de euros (ME), dos quais 14,8 ME de receitas correntes e 1,4 ME de receitas de capital.
A despesa totalizou no mesmo ano 16,1 ME, decomposta por 12,3 ME de despesas correntes e 3,8 ME de despesas de investimento.
O saldo de gerência foi assim de 309.943 euros, evidenciado uma subida em relação ao resultado de 2018, ano em que a câmara fechou as contas com um saldo positivo de 256.778 euros.
Os impostos diretos, que ascenderam a quase 6,8 ME, foram a maior fonte de receita da autarquia de maioria PSD, seguida das transferências correntes (4,3 ME) e da venda de bens (2,9 ME), rubricas que no conjunto suportaram cerca de 66% do orçamento da receita.
Na despesa corrente a maior verba executada (5,6 ME) foi aplicada na aquisição de bens e serviços, seguida das despesas com pessoal, na ordem dos 5,1 ME.
No que respeita às Grandes Opções do Plano, as funções sociais movimentaram 4,9 ME e tiveram um peso de 61,3% na execução orçamental do município, que fechou o ano de 2019 com um grau de liquidez de 3,09 e uma autonomia financeira de 68%, segundo o relatório de gestão.
Entre janeiro e dezembro de 2019, a Câmara de Óbidos, liderada por Humberto Marques, amortizou ainda cerca de um milhão de euros de dívida de médio e longo prazos, que totalizava no final do ano 4,1 milhões de euros.
Já a dívida de terceiros à autarquia ascendia, no final do ano, a 2,6 milhões de euros.
Os documentos de prestação de contas foram aprovados por maioria com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e do Bloco de Esquerda e o voto contra da CDU.
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