Não há nenhum surto de Covid-19 que tenha motivado os testes na prisão. Dois enfermeiros do INEM de Coimbra deslocaram-se à cadeia das Caldas da Rainha apenas para dar cumprimento à parceria com os serviços prisionais e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Ao abrigo deste acordo de norte a sul do país, desde maio, têm sido realizados exames à Covid-19, que estão em fase de conclusão.
Nas Caldas da Rainha, o rastreio foi feito a todos os trabalhadores que se disponibilizassem para o efeito, revelou o Centro de Comunicação da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. 61 funcionários civis e guardas prisionais, inclusive aqueles que estavam de folga e de férias, foram chamados para serem testados.
Estes testes não são do conhecimento da autoridade de saúde pública local, uma vez que é o INEM quem faz a recolha de amostras, em articulação com os serviços clínicos da própria cadeia.
De fora ficaram os reclusos, aproximadamente uma centena no estabelecimento prisional das Caldas da Rainha. Não foi relatado se já efetuaram noutra altura. Segundo a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso, sempre que entra um novo preso na cadeia ou regressa de uma saída precária, é-lhe efetuado o teste à Covid-19 e fica de quarentena.
No caso da cadeia das Caldas da Rainha, não é conhecido nenhum caso de infeção.
0 Comentários