Esta foi a segunda prova de certificação de adultos, que consistiu numa demonstração das competências obtidas no âmbito da formação diferenciada a um júri externo. Nesta sessão, o júri contou com a presença de seis elementos de diferentes entidades ligados à OesteCim, Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Óbidos e Centro Qualifica. Presente na sessão da prova esteve o formador que acompanhou o grupo, Marco Martins, que também é comandante dos Bombeiros Voluntários de Óbidos.
“Os candidatos foram dotados de uma formação muito intensiva nas áreas ligadas à Proteção Civil, sobretudo no que diz respeito a matérias em que a legislação mudou, e ainda nas áreas técnicas, como por exemplo proteção de edifícios contra incêndios, comunicação em épocas de crise, entre outros”, explicou Ana Isabel Domingos, coordenadora do Centro Qualifica da Escola Rafael Bordalo Pinheiro.
O grupo de bombeiros foi sujeito a diversas formações e a provas de verificação para que “hoje possam demonstrar as suas competências nas provas que selecionámos, sendo uma prática e outra teórica”.
“Após as provas, cada bombeiro, agora técnico de proteção civil com a valorização da sua experiência profissional, recebe um certificado nível 4 que fica registado no passaporte Qualifica reconhecido no estrangeiro”, explicou a responsável, adiantando que isso permitirá que os seis candidatos estejam “perfeitamente aptos” para trabalhar em serviços municipais e na autoridade nacional de proteção civil, gabinetes de gestão florestal e sapadores florestais, departamentos de segurança ou gestão de risco de empresas públicas ou privadas, e ainda elaborar planos estratégicos de resposta a uma emergência. Ou seja, “este tipo de certificação será sempre uma mais-valia para a nossa sociedade em geral”.
O Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro pretende iniciar “uma nova certificação no final do ano, devido à pandemia que estamos a atravessar e ao início da época dos incêndios florestais, o que faz com que alguns bombeiros não tenham tanta disponibilidade para frequentar”.
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