Q

Previsão do tempo

13° C
  • Wednesday 20° C
  • Thursday 17° C
  • Friday 16° C
14° C
  • Wednesday 21° C
  • Thursday 17° C
  • Friday 17° C
14° C
  • Wednesday 22° C
  • Thursday 18° C
  • Friday 17° C

Regina Guimarães no Teatro da Rainha

Valentim Nataniel

EXCLUSIVO

ASSINE JÁ
Realizou-se no passado dia 16, na sala-estúdio do Teatro da Rainha, nas Caldas da Rainha, mais uma sessão de Diga 33, ciclo de encontros com escritores, editores e ensaístas em estreita relação com o universo poético português.
A escritora Regina Guimarães (foto Margarida Araújo)

Desta feita, Henrique Fialho, responsável pelo programa, esteve à conversa com a escritora Regina Guimarães numa sala reorganizada de acordo com as regras da Direção-Geral da Saúde e com os lugares totalmente preenchidos.

Natural do Porto, criadora multifacetada e politicamente activa, Regina Guimarães talvez seja mais reconhecida como parte integrante da banda Três Tristes Tigres. Entre as diversas curiosidades reveladas pela autora ao longo da sessão, destaca-se a de um trabalho de tradução mantido em tempos com o Teatro da Rainha que terá estado na origem do seu interesse pela escrita de canções.

Nesta sessão deu-se a conhecer um vastíssimo trabalho poético, cuja estreia em livro, no ano de 1979, marcou o início da Hélastre, editora fundada com o cineasta Saguenail. Segundo a autora, a Hélastre é hoje mais do que uma editora, é um espaço onde são disponibilizados online todos os livros e filmes, assim como textos dramáticos e catálogos para exposições, surgidos de uma colaboração marginal aos circuitos oficiais. “Não acredito em direitos de autor”, respondeu Regina Guimarães quando interrogada sobre a razão de ser deste acto de partilha.

Da poesia à actualidade política, foram abordadas diversas questões em conversa aberta ao público, intercalada pela leitura de poemas. Sobre o seu mais recente livro, Regina Guimarães afirmou tratar-se de um volume diferente por ter obedecido, pela primeira vez, a um método de escrita. De traduções sobrepostas, em diversas línguas, de um mesmo poema original, surgiram os versos de “traumatório” (Douda Correria, Março de 2020).

Desafiada a ler um dos seus poemas de cor, Regina Guimarães respondeu afirmativamente com um poema escrito nos idos de 1990. Os aplausos não afetaram a discrição, desculpando-se a autora pela “má memória”, que não se notou. No final, foram vários os presentes que se dirigiram ao palco solicitando que autografasse alguns dos seus livros disponibilizados no local.

(0)
Comentários
.

0 Comentários

Deixe um comentário

Artigos Relacionados

Pensado um grande parque que crie nas Caldas uma centralidade urbana de cultura, saúde e bem-estar

O Masterplan do Termalismo, apresentado pelo arquiteto urbanista Bruno Soares, na sessão da Assembleia Municipal que decorreu a 16 de abril, defende criar nas Caldas da Rainha um grande Parque das Termas, que totaliza cerca de 40 hectares no seu conjunto. O objetivo principal é fazer a ligação entre o Parque D. Carlos I, a Mata D. Leonor, a Quinta da Boneca, Centro de Artes, o Museu de Cerâmica e o Centro Histórico das Termas, com a instalação de um percurso pedonal estruturante transversal.

masterplan 1

“É preciso criar uma maior consciencialização ambiental na população”

Emídio Sousa fez o seu primeiro ato público como secretário de Estado do Ambiente nas Caldas da Rainha, no âmbito da sessão de abertura da 30ª edição das Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, que decorreram no Centro Cultural e de Congressos (CCC) entre os dias 19 e 21 de abril.

jornadas

Dino D’ Santiago no concerto de 14 de maio

Este ano o tradicional concerto de 14 de maio com o palco colocado na Praça 25 de Abril, junto ao edifício da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, será protagonizado pelo músico e compositor Dino D' Santiago, atualmente um dos artistas mais aclamados pelo público em Portugal.

dino santiago