Ao longo dos anos têm sido feitos estudos com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e várias intervenções de salvaguarda deste que é um dos ex-libris da Foz do Arelho.
Este património natural tem sido fustigado pela implacável erosão causada pela chuva, vento e ação de organismos biológicos, como a vegetação arbustiva e plantas.
Cumulativamente, o desenvolvimento dos organismos e a presença de arvoredo na proximidade originam a deposição de detritos nas cavidades existentes.
As quedas e os desprendimentos de sedimentos resultam da abertura de fraturas e da diminuição da resistência da estrutura rochosa. Estas circunstâncias permitem a entrada e circulação da água, promovendo alterações que levam à desintegração da pedra.
A progressão e a intensificação destes processos determinam também que a zona do arco e a face sudeste do hasteal rochoso se encontrem numa situação muito vulnerável, elegendo-se estes locais como alvos prioritários para a implementação de medidas das do tipo já realizadas em intervenções prévias.
Com esta operação, e tal como já fez no passado, o Município quer minimizar o risco de derrocada e assegurar a sua preservação de forma mais duradoura.
Nesta primeira fase os trabalhos custarão cerca de 50 mil euros e serão realizados por uma empresa especializada nesta área. Serão implementadas diversas e cirúrgicas ações e haverá aspetos que passarão mesmo por alguns testes para averiguar quais os procedimentos mais adequados, tendo em conta que é fundamental preservar, no essencial, a identidade geológica e estética da formação.
O Penedo Furado foi formado no período jurássico. A área onde está implantado foi, em tempos, banhada pelo mar, mas devido ao recuo dos oceanos acabou rodeado por terra.
0 Comentários