A nova frutaria aposta em produtos agrícolas frescos de produção própria e também em outros artigos portugueses, a maioria deles regionais.
“Abrir uma loja era uma ideia que já tinha há algum tempo e agora com a pandemia foi preciso inovar e decidimos avançar com o projeto”, explicou Cristina Henriques. “Tenho o décimo segundo ano e quando fui vender para a Praça da Fruta foi para ajudar familiares e nunca pensei ficar lá tantos anos e agora quis um projeto novo onde pudesse fazer a diferença”, contou.
“A Banca da Cristina”, situada na Rua Dr. Carlos Saudade e Silva, nº 9 (junto à papelaria Jardim), continua a cumprir o objetivo de oferecer produtos de qualidade com um atendimento personalizado. O maior destaque vai para as frutas e legumes de produção própria na sua horta em Salir de Matos. É o seu marido que se dedica à agricultura.
Para garantir uma oferta diversificada todo o ano, a frutaria, para além da produção própria, tem parcerias com outros produtores nacionais, recorrendo à importação quando não existe produção nacional.
Além da fruta e legumes, esta mercearia também outros artigos, como o pão fresco de Salir de Matos, queijos da Quinta da Mota, Café do Pena, entre outros artigos de mercearia.
O objetivo é ter uma oferta que satisfaça as principais necessidades dos clientes “para que não precisem de ir a uma grande superfície quando podem ter perto de casa qualidade e bom preço num comércio de proximidade”. “Vamos tendo mais artigos conforme o pedido dos clientes”, acrescentou.
Cristina Henriques continua a vender na Praça da Fruta, que agora devido à Covid-19 está a funcionar na Expoeste. A comerciante considera que no pavilhão as condições físicas “são melhores porque não há sol nem chuva e o estacionamento está à porta”. No entanto, defende que “deve-se voltar para o tabuleiro na Praça da República, mas só com melhores condições e quando a situação da pandemia melhorar”.
“Na Expoeste temos melhores condições sanitárias e ao voltarmos já para o centro da cidade estamos a desvalorizar todo o esforço que fizemos de prevenção”, apontou.
A comerciante considera que é “desumano estar a obrigar os vendedores a montar e desmontar as barracas”. “Nós sempre defendemos uma estrutura coletiva e já que a praça da fruta naquele local valoriza o espaço e o comércio, acho que é altura de nos estimarem mais”, salientou.
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