Por outro lado, entende que poderá estar em causa a salvaguarda de eventuais vestígios arqueológicos existentes no subsolo.
Fazendo notar que o Carvalhal “é uma aldeia com especial interesse patrimonial”, aponta que a ermida, datada pelo menos do século XVI, está sujeita a normas de intervenção arquitetónica e urbanística, quer no próprio edifício, quer na sua Zona Especial de Proteção (50 metros), carecendo do favorável da Direção Geral do Património Cultural (DGPC).
Face ao início da construção de uma moradia de dois pisos na zona de proteção da ermida, nomeadamente no lote adjacente, e atendendo à excessiva volumetria do projeto, a associação questiona o licenciamento da obra pela Câmara Municipal do Bombarral e o parecer favorável emitido pela DGPC, após dois pareceres negativos da mesma entidade.
A associação garante que irá contestar junto da DGPC o seu parecer favorável, solicitando esclarecimentos sobre o mesmo e a sua urgente reavaliação.
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