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Petição para “não matar” o mercado na Praça da Fruta

Francisco Gomes / Mariana Martinho

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Uma petição está a circular na internet pedindo à Câmara Municipal das Caldas da Rainha para manter o mercado na Praça da Fruta, ou seja, para o fazer regressar da Expoeste para a Praça da República logo após “cumprido o tempo estritamente necessário por motivos de saúde pública”.
Petição pede o regresso à Praça da República logo que possível (foto Pedro Antunes)

Para além disso, os signatários querem que a autarquia invista na Praça da Fruta “para resolver os quatro principais problemas dessa praça, nomeadamente, a falta de condições durante o inverno, as poucas sombras durante o verão, a logística envolvida no montar e desmontar da praça, e a questão sanitária”.

“Sugerimos que para isso seja criado um estudo das necessidades de comerciantes, residentes e vendedores da praça, seguido de um concurso de ideias que envolva equipas mistas de designers e arquitetos para projetar uma Praça da Fruta que viva mais um século servindo toda a comunidade mas sem nunca perder a sua identidade histórica”, manifestam na petição.

“O mercado da Praça da Fruta é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade das Caldas da Rainha, não só pela história secular que guarda, mas por ser vivo, dinâmico e que se renova todos os dias. Confinada num armazém nunca será “a Praça da Fruta”, sublinham na petição, fazendo notar que “existem muitos exemplos de como a destruição da história, dos pólos comerciais e o negligenciar de ofertas âncora nos centros das cidades acabaram por destruir o tráfego e a vida dessas mesmas cidades”.

“Essas cidades em pouco tempo tornaram-se desertos, sem identidade as lojas fecharam, as esplanadas desapareceram, os edifícios degradaram-se, a criminalidade e vandalismo aumentou, o turismo desinteressou-se, as praças e ruas vazias morreram”, alertam.

“Não vamos matar o mercado da Praça da Fruta de Caldas da Rainha”, é o título da petição, justificada pelos signatários por terem tomado “conhecimento da intenção de algumas pessoas em acabar definitivamente com o mercado da Praça da Fruta”.

Esta semana o JORNAL DAS CALDAS noticiou que diversos vendedores da Praça da Fruta se mostraram “muito satisfeitos” com a localização provisória na Expoeste, onde a Câmara Municipal investiu trinta mil euros para que esteja garantida a segurança sanitária de quem compra e quem vende.

Os vendedores ouvidos pelo JORNAL DAS CALDAS preferem continuar no centro de exposições ao invés de regressar ao centro da cidade.

“Contrariamente ao tabuleiro da praça, aqui possuímos todas as condições de segurança e higienização que lá não temos”, destacou uma das vendedoras, dando como exemplo o distanciamento entre as bancas e os clientes, bem como a facilidade nas cargas e descargas dos produtos. Outro vendedor sublinhou que “os próprios produtos não sofrem tanto com as condições meteorológicas, como quando estamos no centro da cidade, sem falar que aqui as vendas têm corrido bastante bem”.

Outra vendedora salientou que o espaço provisório é “mais prático e funcional que a Praça da República”. A facilidade de estacionamento é uma das vantagens apontadas, assim como a questão da montagem e desmontagem das bancas, que na Expoeste não se coloca. Contudo, trata-se de um centro de exposições com vários eventos ao longo do ano, o que não é compatível com a ocupação atual com o mercado.

Para “dar alguma animação à Praça da Fruta, que estava morta sem os vendedores do mercado da fruta”, proprietários de três cafés instalaram esplanadas no tabuleiro da Praça da República, embora não estejam a ser muito concorridas. Uma das empresárias manifestou que “o mercado da fruta faz-nos imensa falta e enquanto não houver novamente a praça, não vamos ter cafés a funcionar”. Igualmente apontou que “toda a cidade perde se a praça sair daqui”.

No seu entender, o tabuleiro podia ser mais polivalente – de manhã dedicado aos vendedores e à tarde para as esplanadas.

Questionado sobre o regresso do mercado ao centro da cidade, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, respondeu ao JORNAL DAS CALDAS que “apesar de estar a funcionar bem num lugar controlado como a Expoeste, a autarquia está a estudar a melhor forma de o poder fazer regressar ao seu lugar original. Não será já nos próximos dias, talvez no mês de julho teremos esse regresso”.

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