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Simulacro com o uso de tecnologia aérea não tripulada em foco de incêndio

Francisco Gomes

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O aeródromo da Atouguia da Baleia, em Peniche, recebeu no passado dia 26 um simulacro com o uso de tecnologia aérea não tripulada em situação de foco de incêndio, juntando a indústria aeronáutica portuguesa representada pela empresa Tekever, sedeada nas Caldas da Rainha, o CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, a GMV e a Spin.works.
Aeronaves sem tripulação podem ser operados em qualquer teatro de operações

“A indústria aeronáutica portuguesa juntou-se para demonstrar que Portugal tem capacidade instalada e de resposta imediata aos desafios de prevenção e combate a fogos florestais, numa altura em que o contágio por Covid-19 é um risco adicional no teatro de operações”, referiu a Tekever.

Em causa, está a “utilização de tecnologia não tripulada no apoio à prevenção, combate, rescaldo e pós-rescaldo de incêndios, agora considerada pelo executivo para mitigar o risco de contágio entre os agentes de protecção civil”, fez notar.

O conjunto de empresas “representa uma cadeia de valor com capacidade de fornecer no imediato tecnologia não tripulada, apoio à operação, manutenção das aeronaves e tratamentos de dados provenientes dos aviões durante todo o período de fogos florestais”.

“No seu conjunto, as empresas em causa têm mais de 500 engenheiros especializados e representam mais de 90 por cento das exportações nacionais no setor da tecnologia aérea não tripulada”, adiantou a Tekever.

A poucas semanas do início da época de incêndios, a indústria fez prova da capacidade instalada com um exercício em conjunto com os bombeiros de Peniche, testando a localização de um foco de incêndio.

A Força Aérea foi recentemente autorizada, através de resolução do Conselho de Ministros, a fazer a “aquisição imediata de doze sistemas de aeronaves não tripuladas para corresponder à necessidade urgente de vigilância aérea adicional, durante o período do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2020”.

O presidente da Tekever, empresa de operação e fabrico de ‘drones’ para missões de vigilância marítima, sustentou que “a tecnologia não tripulada de fabrico nacional é uma referência internacional e poderá ser um auxílio fundamental para todas as forças que previnem e combatem os incêndios, mitigando o contágio por Covid-19”.

Ricardo Mendes destacou ainda as mais-valias do uso deste tipo de aeronaves “na identificação de zonas de risco, deteção imediata de pontos quentes e acompanhamento da progressão das frentes de fogo”.

“De fabrico 100 por cento português, o sistema aéreo não tripulado Tekever AR3, utilizado durante o exercício, já está a ser operado internacionalmente em missões semelhantes, contando com centenas de horas de voo e sendo já produzido em larga escala”, adiantou.

O sistema tem uma autonomia superior a 16 horas, poderá ser operado a partir de qualquer teatro de operações, não necessitando de pista para descolar ou aterrar, e transmite informação em tempo real dos seus sensores diurnos e noturnos de elevada performance a mais de 100 quilómetros de distância.

“Congratulo-me com mais uma acção mobilizadora dos nossos associados, que não só promove o desenvolvimento do tecido industrial português, como alavanca um conjunto de capacidades tecnológicas com elevado potencial de exportação. Esta iniciativa é uma clara demonstração da vitalidade do cluster nacional”, destacou o presidente da Associação Portuguesa para as Indústrias de Aeronáutica Espaço e Defesa (AED), José Neves.

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