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Pediatria do CHO lança balões ecológicos no Dia da Criança

Marlene Sousa

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Num ano particularmente diferente, a unidade das Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) decidiu assinalar o Dia da Criança com a “entrega de máscaras e águas personalizadas aos mais pequenos”, pretendendo-se alertar para a “importância de retomar a normalidade com a ida ao hospital ou centro de saúde quando necessário em segurança”.
Num ano particularmente diferente, o CHO unidade das Caldas decidiu voltar a assinalar o Dia da Criança

Os profissionais de saúde do serviço de pediatria do hospital das Caldas comemoraram ainda a data de 1 de junho com a largada de 50 balões biodegradáveis representativos da esperança. Também foram entregues aos funcionários com filhos livros impressos a explicar o coronavírus.

A Liga dos Amigos do Centro Hospitalar também se associou à iniciativa entregando a 26 crianças que tiveram consultas externas os “polvinhos” que abraçam feitos pelas voluntárias com linha 100% de algodão e fibra antialérgica. Também entregaram os “polvinhos” aos bebés recém-nascidos e aos dois meninos internados na pediatria.

Os tentáculos assemelham-se ao cordão umbilical, levando ao conforto do útero materno. A cabeça suave junto ao corpo fornece o aconchego, segurança e apoio.

No lançamento dos balões, juntaram-se aos profissionais de saúde os elementos do executivo da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório que foram os mentores das máscaras para crianças que foram entregues na pediatria do hospital.

A diretora do serviço de pediatria, Luísa Preto, recordou que para assinalar o Dia Mundial da Criança no passado ano dinamizaram “atividades com os filhos dos funcionários do hospital com bonequinhos e fizemos a simulação de salvar vidas”.

A médica disse que este ano queriam voltar a fazer a atividade, mas alargando-a “à comunidade e a outras crianças”. No entanto, por causa da pandemia provocada pela Covid-19 não foi possível, mas “não quisemos de deixar de assinalar esta data especial e organizámos este ato simbólico para desmistificar o medo que ainda existe nos serviços de saúde ao nível da população em geral”, explicou a diretora do serviço de pediatria.

Luísa Preto referiu que mesmo nesta altura de confinamento ainda existe o medo de ser infetado com Covid-19, o que tem levado as pessoas a evitar as idas às urgências do hospital. “Neste momento temos três ou quatro crianças aqui no serviço de urgência da pediatria e mais duas no internamento”, revelou Luísa Preto, apelando a que as pessoas se desloquem às unidades de saúde porque “há a possibilidade de haver doenças graves que estejam a protelar-se por esse medo de vir ao serviço de urgência ou ao hospital quando é necessário”.

Também a presidente do CHO, Elsa Baião, que marcou presença nesta iniciativa do Dia da Criança, mostrou-se preocupada com a situação, sublinhando que “não precisam de ter medo de vir ao hospital, que apesar nos últimos tempos ter-se tornado num local terrível, é importante que as pessoas tenham consciência de que há circuitos autónomos para doentes Covid e não Covid e que podem vir em segurança cumprindo as regras que estão definidas”.

A pandemia levou em meados de março à paragem das obras das novas urgências do hospital das Caldas. De acordo com Elsa Baião, que reuniu na passada semana com o responsável de obra, “os trabalhos vão reiniciar nos finais de junho e se tudo correr como previsto esta fase terá uma duração de 94 dias, portanto, no final de setembro as obras estarão concluídas”.

“Agora que já temos uma afluência menor na urgência relativamente aos doentes Covid, temos que nos adaptar e tentar criar um circuito que permita que as obras continuem porque não sabemos quanto tempo mais a pandemia vai demorar”, contou.

Maus-tratos às crianças aumentaram

Ana Simão, coordenadora do núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR) da unidade das Caldas do CHO, distribuiu garrafas de água personalizadas com uma mensagem de como pedir ajuda no caso de maus tratos aos mais pequenos. “O objetivo é transmitir que não devemos esquecer que hoje é um dia especial e que, cada um de nós, como profissionais, mas também cidadãos comuns, temos um papel importante na defesa das crianças”, alertou.

Esta responsável revelou que “ultimamente tem ocorrido um aumento do número de casos de violência física e negligência contra crianças”. “Temos notado que têm vindo algumas situações de crianças vítimas de maus tratos, o que nos faz pensar nestas questões da pandemia e repercussões que estão a ter na vida familiar das crianças”, contou.

Aproveitou a ocasião para sensibilizar a comunidade de que existe um núcleo hospitalar e que “não devem hesitar no caso de quererem sinalizar ou denunciar algum caso de maus tratos, que estamos cá para atendê-los e tentar resolver o problema”.

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