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Vendedores consideram que o mercado da fruta deveria manter-se na Expoeste

Mariana Martinho

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A Praça da Fruta, que se encontra desde 17 de abril a funcionar diariamente na Expoeste - Pavilhão de Feiras, poderá “talvez no próximo mês, regressar ao seu local original”, referiu o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira. Contudo, os cerca de cem vendedores habituais do mercado que aderiram à solução provisória para cumprir as regras sanitárias e de distanciamento durante a pandemia, preferem continuar no centro de exposições ao invés de regressar ao centro da cidade.
Maria Helena

A reabertura deste espaço de negócio foi uma medida “temporária” lançada pela autarquia para “continuar a manter o mercado vivo, apoiando produtores e vendedores locais a escoar os seus produtos, bem como garantir o acesso dos caldenses às frutas, legumes e outros alimentos que ali são comercializados”. Para isso, a Câmara Municipal investiu trinta mil euros na preparação do espaço, que funciona todos os dias das 08h00 às 15h30, com rigorosas regras sanitárias e de proteção para que esteja garantida a segurança de quem compra e quem vende.

Os corredores, com seis metros de largura, contam diariamente com 40 a 70 vendedores, que atualmente estão “muito satisfeitos” com a nova localização da Praça.

É o caso da vendedora do Carvalhal Benfeito, Maria Helena, que considera que “esta mudança de localização do mercado da fruta trouxe novos clientes, que antes não frequentavam o espaço”, e por isso, “acho que o negócio devia continuar a realizar-se aqui na Expoeste por mais uns meses”.

“Contrariamente ao tabuleiro da praça, aqui possuímos todas as condições de segurança e higienização que lá não temos”, destacou a vendedora, dando como exemplo o distanciamento entre as bancas e os clientes, bem como a facilidade nas cargas e descargas dos produtos.

Também Lia Barbosa, vendedora na Praça há mais de 40 anos, está satisfeita com a nova localização, e como tal “era bom que não saíssemos daqui”. “Este espaço traz para nós, vendedores, mais vantagens”, referiu, destacando a higienização e o controle nas entradas, bem como a montagem das bancas e o estacionamento para os clientes, enquanto que “no centro da cidade normalmente são multados”.

Valter Bento, filho do responsável por uma banca de frutas e legumes há mais de 30 anos, é da opinião de que a praça deveria manter-se ali, pois o “pavilhão oferece melhores condições do que a Praça da República, no que diz respeito à segurança e à confiança dos clientes, que até à data são da opinião de que a Praça na Expoeste é bem melhor”.

Igualmente sublinhou que “os próprios produtos não sofrem tanto com as condições meteorológicas, como quando estamos no centro da cidade, sem falar que aqui as vendas têm corrido bastante bem”.

O espaço provisório é “mais prático e funcional”

Para Fernanda Mendes, que é vendedora há 48 anos no mercado da fruta, o negócio também tem “corrido bem” na nova localização.

Além do estacionamento e da higienização, a vendedora também ganhou “alguns clientes novos, que antes não frequentavam o mercado”. “Criou-se novamente o hábito das pessoas virem à Praça comprar fruta e aos legumes, em vez de irem supermercado”, sublinhou Fernanda Mendes, adiantando que o espaço provisório é “mais prático e funcional que a própria Praça da Republica”.

Nesse sentido, a vendedora prefere que o “mercado continue aqui ou num sítio similar a este, mas já que a câmara investiu aqui trinta mil euros, acho que não havia necessidade de sair daqui”. Ou então, “aproveitar outros pavilhões, que estão desocupados na cidade para realizar o mercado”.

Além das frutas e dos legumes, a Praça também conta com bancas de flores, como a de Filipa Militão, que também se mostrou agradada com o espaço alternativo. “Aqui possuímos todas as condições, com tudo o que precisamos, e os clientes vêm e têm um parque onde podem estacionar”, sublinhou a vendedora, adiantando que “enquanto existir esta pandemia prefiro continuar aqui”.

Questionado sobre o regresso do mercado ao centro da cidade, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, respondeu que “apesar de estar a funcionar bem num lugar controlado como a Expoeste, a autarquia está a estudar a melhor forma de o poder fazer regressar ao seu lugar original. Mas não será já nos próximos dias, talvez no próximo mês teremos esse regresso”.

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