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Manta solidária homenageia costureiras que produziram máscaras

Marlene Sousa

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As costureiras, costureiros e voluntários que têm colaborado na confeção de material de proteção individual, sobretudo máscaras de proteção contra a propagação do novo coronavírus, foram na segunda-feira homenageados pela União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, com a colocação de uma manta na fachada da sede da junta de freguesia.
Homenagem com a colocação de uma manta na fachada do edifício da Junta de Freguesia

Trata-se de uma manta solidária construída com pedaços de tecidos, oferecidos por cada costureira voluntária, com quadrados de 25cm que foram cosidos entre si e unidos à lona de agradecimento. A manta tem ainda os nomes das 100 costureiras e voluntários que colaboraram na confeção e distribuição das máscaras.

A lona foi exposta a 25 de maio, no Dia Mundial da Costureira, nos antigos Paços do Concelho, pelas dez da manhã, perante a presença de cerca de três dezenas de modistas, que receberam aplausos das pessoas que passavam na Praça da República.

A manta solidária esteve exposta durante todo o dia, para depois seguir para a Fundação Calouste Gulbenkian, para onde está prevista uma exposição de todas as mantas solidárias do país. Haverá também uma exposição itinerante por todos os locais participantes.

“Foi uma forma de homenagem a este movimento que confecionou e que continua a confecionar milhares de máscaras”, explicou José Cardoso, do executivo da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório.

Nesta junta de freguesia já foram feitas cerca de 12 mil máscaras e as costureiras continuam a trabalhar, ainda que “a um ritmo menor, pois algumas delas entretanto retomaram a sua atividade profissional”, adiantou o autarca.

José Cardoso recordou que o projeto solidário de produção das máscaras surgiu após “termos sido contactados por um grupo de costureiras voluntárias, que é a Gentileza Viral, de Peniche, que começaram, através de Carlos Valeriano, que é licenciado em moda e está na Proteção Civil da Lourinhã. Depois de fazer testes com as máscaras, conseguiu aprová-las e iniciar um movimento voluntário na Lourinhã e que se expandiu pela região”.

O autarca explicou que lançaram de imediato o slogan “#Mascaras Para Todos” e um “desafio através das redes sociais para a confeção de máscaras que teve uma repercussão extraordinária, com a adesão de dezenas de costureiras da nossa freguesia, concelho e de alguns municípios limítrofes, e iniciamos assim a confeção de milhares de máscaras, com a coordenação da Rita Olivença, professora de moda”.

Sérgio Pereira, do Rancho As Ceifeiras da Fanadia, e seu filho, fazem parte deste movimento de costureiros voluntários. Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, relatou que uma equipa de oito elementos do rancho produziu cerca de duas mil máscaras. “O meu filho, Sérgio Emanuel, que trabalha num hotel no Algarve, está em regime de layoff e passa o dia na máquina a fazer as máscaras e eu coloco os elásticos”, contou Sérgio Pereira, revelando que a confeção continua.

“Foi muito boa esta homenagem que reconhece o nosso trabalho”, disse Alexandra Sousa, que fez parte das costureiras da Associação do Bairro Azul e que produziu 150 máscaras.

O movimento produziu também 400 máscaras pediátricas que foram entregues ao serviço de pediatria do Centro Hospitalar do Oeste. “Os serviços de pediatria dos Hospitais de Santa Maria e D. Estefânia solicitaram-nos agora máscaras para crianças”, revelou José Cardoso, que entregou na segunda-feira 150 máscaras no hospital D. Estefânia e 100 na unidade de saúde de Santa Maria.

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