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Feriado Municipal comemorado através das redes sociais

Mariana Martinho

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Este ano, devido à crise sanitária causada pela pandemia do Covid-19, as comemorações do Feriado Municipal das Caldas da Rainha foram celebradas de forma diferente, sem a entrega de medalhas de mérito municipal, nem inaugurações e apresentações de obras para o concelho. Apesar da situação, a fundadora Rainha D. Leonor não deixou de ser homenageada de forma simbólica, nos dias 14 e 15 maio, com diversas iniciativas e espetáculos com artistas locais, que foram transmitidos online através das redes sociais do município.
Homenagem simbólica à Rainha D. Leonor apenas com a presença das entidades locais (foto Rui Miguel)

A data, que normalmente é assinalada na cidade com várias iniciativas ao longo de todo o mês, este ano será “relembrada por esta situação sem precedentes, devido à crise sanitária causada pelo coronavírus”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, que fez o seu habitual discurso no dia da cidade.

No vídeo, publicado nas redes sociais da autarquia, o autarca também referiu que o “município não deixou de homenagear a nossa fundadora, mas de forma simbólica, uma vez que não foi possível organizar eventos que envolvessem uma elevada concentração de pessoas”.

O autarca aproveitou ainda a ocasião para recordar que “desde o início desta crise que o município, em articulação com as autoridades locais de saúde e outras entidades, pôs em marcha inúmeras ações para prevenir e conter esta pandemia”, como desenvolvimento de operações de desinfeção por todo o concelho, instalação de dois hospitais de campanha, doação de equipamentos médicos e de proteção individual, e a produção e distribuição de “mais de 100 mil máscaras pelos caldenses”.

O município igualmente disponibilizou “em regime de empréstimo quase 700 computadores e tablets, e mais de 200 ligações à internet aos alunos do concelho, de modo a que os alunos possam ter acesso ao ensino à distância da mesma forma”, preparou medidas de auxilio a pessoas e empresas, em situação de menor vulnerabilidade económica e regional, e ainda reabriu a Praça da Fruta, de forma temporária, na Expoeste para “ajudar a escoar a produção agrícola regional e manter em atividade produtores e vendedores”.

Apesar do “contexto difícil”, Tinta Ferreira afirmou que o “município continuou a desenvolver grande parte da sua atividade, projetos e obras de relevo para o concelho”, nomeadamente as obras de reabilitação urbana em diversos pontos da cidade, o plano de requalificação da rede viária do concelho, a construção do lar do Nadadouro e da nova Unidade de Saúde Familiar de Santo Onofre, entre “muitas outras obras”.

Nos próximos meses serão ainda “iniciadas e retomadas nos próximos meses outras obras de grande impacto para o concelho”, no que diz respeito à requalificação da Escola Primária do Avenal, à ala sul do 1º piso do Hospital Termal, ao prolongamento do saneamento na zona das Antas e Zambujal, à construção do edifício Escola Teatro da Rainha, à recuperação da Igreja Nossa Senhora do Pópulo, à creche da Ramalhosa, à requalificação do Pateo dos Burros, ao alargamento da Avenida João fragoso, à intervenção para preservação do Penedo Furado, às intervenções no Hospital, entre “muitas outras obras”.

“Todas estas iniciativas, projetos e obras, assim como medidas e apoios que foram necessárias implementar devido à Covid-19, são conseguidas mantendo uma gestão com ambição mas rigorosa e realista”, referiu o autarca, que não deixou de apelar para que os caldenses continuem a “cumprir as regras sanitárias que a situação exige, mantendo a distância de segurança, o uso obrigatório de máscara em contexto social, etiqueta respiratória, medidas de higiene adequadas e deslocações apenas necessárias”.

“Protege Caldas” com artistas locais

A véspera de feriado municipal, que tradicionalmente é marcada pelo concerto em frente à estação de comboios, este ano deu lugar a “um espetáculo diferente do habitual”, sem público e transmitido através da internet. Dividido em duas partes, o evento “Protege Caldas” contou com a “prata da casa”, nos dias 14 e 15 de maio, no auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

Com um “espetáculo eclético”, o “Protege Caldas” começou com atuação de Luís Russo, com as músicas “Lá fora faz frio”, “Lamento de um velho”, e “Evertime I feel Blue”, seguindo-se Júlia Valentim Trio. Depois das músicas “Lisboa não sejas francesa”, “Georgia On My Mind” e de “Somewhere over the Rainbow” foi a vez dos Acordes do Pátio, com “O Culpado fui eu”, “Só Tu” e “O Meu Bom ar”. À dupla Paulo Seixas & Pedro Brito coube a tarefa de encerrar a primeira parte do evento com as músicas “Purple Rain”, de Prince, e “Mãe Negra”, de Paulo de Carvalho.

Na segunda parte do espetáculo, que decorreu no dia 15 de maio, estiveram presentes Nádia Schilling, que cantou “Kite” e “Will You Still Think Of Me”, e Carlos Caldas, com “Back To Back”, de Amy Winehouse, “Hallelujah”, de Leonard Cohen, e “Depois do Adeus”, de José Cid. Por último, atuou a cantora caldense Rebeca, com as músicas “Eu e o meu piano”, “ID”, “Meu Nome é Rebeca” e “Irei Vencer”, acompanhada no palco pela sua irmã e pelo seu filho.

Do programa de comemorações do Feriado Municipal também fez parte a tradicional homenagem simbólica à Rainha D. Leonor, apenas com a presença das entidades locais e de uma representação da fanfarra dos bombeiros, sem público, atuação do Grupo Coral das Caldas, que cantou “Niña e Viña” e ainda, à semelhança do que faz junto ao Hospital Termal, a Banda Comércio e Indústria apresentou uma peça musical, que foi dedicada a esta cidade pelo compositor holandês Jacob de Haan e estreada pela banda no CCC.

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