O dinheiro servirá, em parte, para reduzir os prazos de pagamento aos fornecedores do Município e, ao mesmo tempo, para fazer face às medidas de apoio social implementadas no terreno para famílias e empresas. Até à data, já foram gastos, de forma directa, cerca de 125 mil euros, nomeadamente 70 mil euros em equipamento informático para alunos do concelho e 30 mil para os vales alimentares de apoio a famílias.
O presidente da Câmara justifica “este pedido excecional de empréstimo porque vivemos um tempo também ele excecional”, acrescentando se estima “que o apoio às famílias e empresas signifique uma quebra de receita municipal na ordem dos 1,5 milhões de euros”. Humberto Marques enaltece a votação por unanimidade, sublinhando que “num tempo de pandemia, temos de colocar de parte as nossas diferenças e pensar, todos juntos, na população”.
“Apesar da situação financeira do Município de Óbidos ser bastante estável, sabemos que haverá impacto direto negativo na arrecadação de receita nos próximos meses, por isso, torna-se impraticável que a tesouraria do Município consiga responder às necessidades urgentes de liquidação da dívida de curto prazo a fornecedores”, esclareceu Humberto Marques.
“Fizemos este empréstimo de curto prazo, que pagaremos até ao final do ano, para reduzir rapidamente o prazo médio de pagamento aos nossos fornecedores e para operacionalizar todas as medidas sociais para os nossos munícipes”, justificou o autarca.
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