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Mais exigências aos bancos na análise dos pedidos das moratórias

Marlene Sousa

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Nesta situação de crise provocada pela pandemia da Covid 19, além dos setores da saúde e assistência, a banca também assume uma importância crucial para fazer face aos muitos e variados problemas que vão surgindo. Os bancários foram inundados com pedidos de ajuda sobre as diferentes soluções que permitem suspender o pagamento do crédito à habitação.
São os bancários que agilizam e permitem concretizar os apoios que vão surgindo nesta crise provocada pela pandemia

“Mais do que nunca, foram precisos os bancários para analisar os pedidos das moratórias”, disse Gentil Louro, secretário do Sindicato dos Bancários do Centro (SBC).

Para este dirigente “os trabalhadores bancários foram e continuam a ser indispensáveis no combate contra a crise económica e financeira provocada pela pandemia”.

“São quem no terreno agilizam e permitem concretizar os apoios que vão surgindo, quer para o setor empresarial quer para os cidadãos e suas famílias”, adiantou.

O secretário do SBC salienta que houve “um excesso de trabalho interno dos bancários, mas como a maior parte dos bancos tomou medidas restritivas no sentido de um atendimento presencial de pessoas, também permitiu terem tempo para outro tipo de tarefas”. “Para já houve diminuição de colaboradores em alguns bancos, como aqueles que têm de ficar em casa com os filhos até 12 anos e outros em regime de teletrabalho”, referiu.

Gentil Louro, que é das Caldas da Rainha, revelou que muitos em teletrabalho sentem que “trabalham mais”, assegurando que “os bancos, através do plano de contingência, encontram-se empenhados em responder a todas as necessidades financeiras dos seus clientes, promovendo o recurso aos canais digitais, em alternativa aos balcões e garantindo as condições de higiene e segurança na prestação de serviços por parte dos seus colaboradores”.

“Não interferimos na “gestão interna dos bancos”, mas “exigimos as medidas de segurança tanto para os trabalhadores como para os clientes”, manifestou.

O dirigente adiantou que têm reunindo com responsáveis das instituições bancárias, de forma a “garantir que a todos os bancários sejam proporcionadas as condições exigíveis para diminuir os riscos, como equipamento de proteção individual semelhante ao que é imposto às farmácias”.

A direção do SBC doou 100 mil euros ao Serviço Nacional de Saúde, para compra de equipamento de combate à pandemia.

Quase um mês depois da entrada em vigor da lei que permite o acesso das famílias a moratórias de crédito, o Banco de Portugal definiu “que as instituições de crédito estão obrigadas a divulgar junto dos seus clientes as moratórias aplicáveis a operações de crédito contratadas por clientes particulares e empresariais, criadas no quadro da resposta à pandemia de Covid-19”.

Também têm de ser explícitos os critérios de adesão e os procedimentos necessários para aderir. E devem ficar igualmente claros os impactos das moratórias no valor das prestações e no prazo de reembolso dos créditos.

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