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Prosseguem buscas por menina desaparecida em Atouguia da Baleia

Francisco Gomes

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“Estamos todos impacientes à procura da menina, é como procurar uma agulha num palheiro”. A declaração, emotiva, é de Afonso Clara, presidente da junta de freguesia de Atouguia da Baleia, no concelho de Peniche, e evidencia que estão a ser esgotadas todas as possibilidades para encontrar Valentina Fonseca, de nove anos, que está desaparecida desde a madrugada de quinta-feira.
O posto de comando está localizado no Bairro do Capitão, onde se localiza a casa onde morava a criança

Filha de pais separados, a criança, que mora habitualmente com a mãe, mas estava na altura do desaparecimento na residência do pai e da madrasta, onde se encontrava há vários dias, envolve na sua procura dezenas de operacionais e de viaturas de várias corporações de bombeiros e da GNR, para além de escuteiros e perto de uma centena de populares em grupos coordenados.

Um tio da criança relatou que “ela saiu de casa pela manhã”, adiantando que “quando o meu irmão acordou ela já não estava em casa”. Desconhece-se a hora exata, mas o pai constatou a sua ausência pelas oito da manhã e meia hora depois já o alerta tinha sido dado à GNR.

Ao longo do dia a GNR não descobriu o seu paradeiro e foram então envolvidos meios da Proteção Civil e dos bombeiros. As buscas, alargadas ao perímetro da freguesia, que tem 46 quilómetros quadrados de área, contaram com a utilização de seis cães pisteiros e com recurso a drones, para uma pesquisa aérea da zona.

Esta freguesia de Peniche tem cerca de nove mil habitantes e a vila de Atouguia da Baleia mais de três mil habitantes, contudo, devido ao confinamento domiciliário por causa da pandemia da Covid-19, no Bairro do Capitão, onde se verificou o desaparecimento, apesar de ser uma zona residencial, não se veem muitas pessoas na rua, o que poderá ter favorecido ter passado despercebida alguma situação anormal.

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, com inspetores e com uma equipa forense, recolheu vestígios na habitação onde a criança estava a morar, para realizar exames periciais em laboratório.

Os técnicos do Laboratório de Polícia Científica, unidade da Polícia Judiciária de apoio à investigação criminal, procuraram despistar a eventual existência de sinais de crime, um dos cenários possíveis, a par do desaparecimento voluntário, que é ainda a principal linha de investigação. Não há, para já, indícios de intervenção de terceiros.

Segundo um familiar, “não é a primeira vez que a menina foge de casa”. Numa anterior ocasião em que desapareceu terá sido encontrada dizendo ter saudades da mãe.

Os familiares da criança, quer do lado paterno, quer o lado materno, divulgaram apelos nas redes sociais, no sentido de que se alguém tiver informações sobre a menina contacte as autoridades policiais. Alguns habitantes voluntariaram-se para ajudar nas buscas, que abrangem zona urbana, rural (com vários poços entre a vegetação), mato, várias praias (Consolação, Supertubos e São Bernardino) e até uma extensa barragem (Barragem de São Domingos, de abastecimento público de água, com um comprimento de sensivelmente quatro quilómetros e uma largura média de trezentos metros). As buscas extravasam já os limites da freguesia.

Pode ter andado em círculo, sobretudo porque não conhecerá bem a freguesia e o tempo corre contra esta criança, uma vez já se passaram muitas horas sobre a altura do seu desaparecimento.

Os progenitores prestaram depoimento à Polícia Judiciária. O pai trabalha numa indústria conserveira de Peniche e a mãe labora numa central fruteira do Bombarral, concelho onde reside.

Segundo um familiar, a menina tinha vestido “um pijama, chinelos brancos e um casaco azul”.

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