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“Mão Solidária de Peniche” já distribuiu mais de onze mil máscaras pela população

Mariana Martinho

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A organização sem fins lucrativos Mão Solidária de Peniche, que normalmente se dedica à confeção de vestidos e calções para doar a crianças de países carentes, sentiu necessidade de “intervir de forma a ajudar os mais fragilizados e todos os profissionais de saúde”, com a produção de máscaras de proteção, ao qual se associaram cerca de cento e vinte voluntários. Até ao momento, a associação já produziu cerca de doze mil e quinhentas máscaras, sendo que já foram distribuídas mais de onze mil pela população em geral.
A associação tem produzido máscaras, distribuídas pela população e pelos profissionais de saúde

Fundada quase há três anos, a associação Mão Solidária de Peniche tem como objetivo confecionar vestidos e calções para doar a crianças de países principalmente africanos, levando-lhes assim “um pouco mais de dignidade, proteção e esperança”. Este projeto de costura, que já entregou mais de dez mil peças de roupa, nas quais coloca todo o seu amor, trabalha em parceria com diversas organizações não-governamentais (ONG’s) humanitárias, nacionais e internacionais, de modo a que o processo de entrega seja “seguro e eficaz, com o menor número de intermediários e o menor prazo possível”. Nesse sentido e face à situação atual, a Mão Solidária propôs-se novamente ajudar os mais fragilizados, em parceria com a ONG Mães do Mundo.

“A decisão não foi tomada de ânimo leve, mas acreditamos que era urgente e necessário tentar intervir de forma a ajudarmos os fragilizados bem como os profissionais de saúde”, sublinhou a responsável pela associação, Andreia Conde. Apesar de uma fatura com um valor superior a mil euros em TNT (sigla de “tecido não tecido”) ter sido “algo assustador”, a Mão Solidária entendeu desde logo que avançar para esta missão era a “decisão mais acertada”.

Para esta campanha Covid-19, a associação fez uma breve pesquisa sobre os materiais mais indicados para o efeito, como também um pedido de informações junto do Citeve – Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário, de forma a “criar realmente um produto que fosse capacitado para nos proteger do vírus”. Como tal, adquiriu “TNT com 50 gramas para a produção de máscaras de proteção”.

Nesta ação, a Mão Solidária conta com ajuda diária de mais de 80 costureiras, que transformaram desde logo as suas casas em “autênticos espaços de costura”, e ainda com cerca de 120 voluntários na parte de corte e preparação do material, assim como também nas recolhas/entregas do mesmo entre as costureiras.

Depois de produzidas, “todas as máscaras passam pelo processo de higienização e quarentena a fim de estarem aptas para o embalamento” e posteriormente serem distribuídas.

Até ao momento, a associação já produziu cerca de doze mil e quinhentas máscaras máscaras, sendo que mais de onze mil já foram distribuídas pela população em geral. “A intenção de chegar ao maior número possível de bairros”, frisou a responsável pela Mão Solidária de Peniche.

A organização também continua apoiar com material de proteção, nomeadamente o Hospital de Peniche, o Centro de Saúde em três setores de equipas de tratamento junto da população, os Bombeiros de Peniche, a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas, a Crinabel (Cooperativa de Solidariedade Social e Ensino Especial), os Paramédicos de Catástrofes Internacionais, a Aconchego (Centro Solidariedade e Cultura de Peniche), a equipa da cantina da Acompanha (Cooperativa de Solidariedade Social), a Cerci Peniche, a Santa Casa da Misericórdia, o Centro de Dia da Bufarda e Serra D’el Rei, a freguesia de Ferrel, e ainda enviou material para os concelhos de Viseu, Sacavém e Azeitão.

A associação também está a confecionar cógulas para distribuir pelos profissionais de saúde.

Em simultâneo, a Mão Solidária mantém os outros projetos ativos, onde são produzidos vestidos, calções, estojos escolares e kits de higiene para os países africanos, bem como os peitilhos em crochê, que posteriormente são transformados em vestidos. “África é um trabalho árduo e constante, pois falamos de uma população com imensas fragilidades, e por isso, a Mão Solidária continua a contribuir”, sublinhou Andreia Conde, adiantando que na próxima quinta-feira, está prevista a chegada à Guiné de material enviado pela associação para a confeção de máscaras.

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