Pelo pensamento consigo pairar na espiritualidade. Com o sofrimento apetece-me chorar. Chorar pelo planeta, pela leviandade dos seus habitantes, pelo egoísmo, pela falta de humildade, de caridade, de aceitação e de perdão.
Mas, por enquanto, sobrevivendo, ainda consigo rir. Rio-me sobretudo dos bens nutridos na vida, das famílias políticas e até dos grandes tachos que continuam a proliferar. Veja-se, tudo isto e todos eles, de repente, sem qualquer valor.
Alhearam-se dos avisos? Foram eles os sismos, os tsunamis, as tempestades, as inundações e as alterações do clima. Consequentemente chegou simples, em cinco letras – VIRUS – (V)ai – (I)mpõe-te – (R)enova – por um (U)niverso – (S)audável.
Engraçado – pelo efeito do medo e da necessidade, todos os acima referidos estão, de uma só vez – unidos.
Agora talvez comecem também a acreditar que os que partirem apenas estão regressando à pátria espiritual, de onde, eternos que somos, viemos para mais uma encarnação de aprendizagem, no planeta Terra.
Pelos vistos, ignorando o seu semelhante e o planeta Terra, nossa casa provisória, e sempre querendo e tendo como alvo da vida, cada vez mais mordomias, estavam longe de imaginar que o que todos estamos a passar, viesse a acontecer. Tem sido, ao longo dos tempos, um desrespeito total! E agora?
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