No âmbito da realidade atual do país e do mundo, face à pandemia Covid-19, o grupo Rodoviária do Tejo, que integra as empresas – Rodoviária do Tejo, Rodoviária do Lis e Rodoviária do Oeste -, vem desta forma partilhar a sua posição face a esta realidade.
As restrições de mobilidade decretadas e aplicadas ao setor dos transportes “resultaram numa quebra da atividade geral do Grupo que ascende aos 90%, com uma quebra total nos serviços de turismo ocasional e uma quebra nos serviços regulares (serviços urbanos, interurbanos e Expressos) de 90%”.
Devido a esta quebra de atividade e consequentemente de receita, a empresa, “para além de acautelar a saúde dos seus trabalhadores”, procura “garantir o pagamento dos respetivos salários e a manutenção dos postos de trabalho”, daí avançar para lay-off (redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho, mantendo algumas retribuições aos trabalhadores).
Durante o regime de layoff, bem como nos 30 ou 60 dias seguintes ao termo da sua aplicação (suspensão dos contratos ou redução do período normal de trabalho), consoante a medida não exceda ou seja superior a 6 meses, o empregador não pode fazer cessar o contrato de trabalho de trabalhador abrangido pelo regime de layoff, exceto se se tratar de cessação da comissão de serviço, cessação de contrato de trabalho a termo ou despedimento por facto imputável ao trabalhador.
Desenvolvendo a sua atividade de exploração do transporte rodoviário de passageiros, serviço público de transporte e transporte em regime de alugueres, o Grupo Rodoviária do Tejo divide-se geograficamente, em três empresas – Rodoviária do Tejo (com atuação na região de Santarém e Torres Novas), Rodoviária do Lis (com atuação na região de Leiria) e Rodoviária do Oeste (com atuação na região Oeste e sede em Caldas da Rainha). Conta atualmente com 750 trabalhadores, uma frota que ascende às 580 viaturas e uma média de dois milhões e meio de quilómetros percorridos por mês.
Para garantir a sustentabilidade do setor nesta fase, o Grupo apela às entidades públicas e outros clientes ligados à atividade de turismo para regularizarem todas as dívidas verificadas para com a empresa.
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