Os comunistas, em comunicado, alertaram para várias situações que “exigem uma apertada fiscalização e intervenção das autoridades competentes, seja no sector privado, seja no público”.
“Trabalhadores a laborar em condições de duvidosas (quando não inexistentes) condições de segurança e proteção sanitárias, não aplicação do teletrabalho sempre que as tarefas o permitam, inexistência, em vários casos, de diálogo com os trabalhadores e com as suas estruturas representativas (sindicatos e comissões de trabalhadores) para negociar medidas a tomar, cortes nos salários sem cobertura legal, não pagamento dos subsídios de alimentação e outros, aos trabalhadores que são enviados para casa, despedimentos coletivos, especialmente de trabalhadores com vínculos precários”, são situações denunciadas pelo PCP em empresas no distrito de Leiria, incluindo Caldas da Rainha.
Apontam também “a imposição de férias de forma autoritária, em algumas situações com recurso à ameaça de despedimento, comunicada em várias situações por SMS ou redes sociais, recurso indiscriminado e arbitrário ao lay-off, e a ameaça da sua utilização para pressionar trabalhadores a aceitaram a imposição de férias, utilização abusiva e forçada do banco de horas, imposição de alterações de horários e funções sem qualquer negociação prévia, e sem compensações e subsídios de risco quando tal se justifique, nomeadamente no setor público, e aumento de ritmos de trabalho em função da redução do número de trabalhadores sem qualquer compensação ou pagamento de horas extraordinárias”.
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