Esta unidade, que terá um investimento de um milhão de euros, 500 mil euros para obras e outros 500 mil para equipamentos, destina-se a prestar cuidados de saúde a doentes críticos. Recentemente, a presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, disse que “a UCI vai existir apenas num dos três hospitais” (entre Caldas, Torres e Peniche), estando por definir o local.
Na pergunta enviada à ministra da Saúde, o deputado caldense defende que “já existe uma área adequada na unidade de Caldas da Rainha, o atual espaço da cirurgia de ambulatório, que foi um antigo bloco operatório e tem as condições apropriadas para a instalação de uma UCI de nível II com seis camas”. Por sua vez, a cirurgia de ambulatório poderá ser instalada em outros espaços, designadamente junto ao bloco operatório, situado no mesmo piso do serviço de urgência.
Já do ponto de vista de diferenciação clínica, Hugo Oliveira sublinhou que “tanto a medicina interna como a cirurgia do hospital de Caldas da Rainha são mais diferenciadas do que outras alternativas na região, seja por possuir uma maior tradição de formação de internos e maior atividade formativa e científica, seja por ter uma tipologia de intervenções cirúrgicas com naipe mais alargado”. Acrescem ainda especialidades médicas centradas na unidade de Caldas da Rainha, com recurso frequente a cuidados intensivos, como por exemplo a ginecologia, a obstetrícia, a pediatria com internamento e a gastrenterologia.
O deputado caldense aproveitou a ocasião para alertar para “o facto de se verificar presentemente uma premente necessidade de contratação de profissionais para o CHO, nomeadamente nas especialidades de pediatria e ortopedia”. Também defendeu que enquanto isso não acontece “a entidade possa ter autonomia para aumentar, se for necessário e transitoriamente, o preço por hora para contratação das referidas especialidades médicas”.
Como interveniente na Comissão de Saúde, Hugo Oliveira também defendeu que “o facto de estar no horizonte um novo hospital para o Oeste não deve permitir que se degradem os serviços nos atuais”. Por outro, frisou que “ninguém entenderá se o novo hospital não for construído nas Caldas”.
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