Entre essas tarefas foi “elaborado um plano de contingência para o efeito, onde consta um conjunto de medidas e procedimentos a adotar pelos profissionais de saúde deste agrupamento de centros de saúde bem como um outro plano de contingência para as instituições/empresas da região que foi disponibilizado às respetivas associações para envio aos seus associados”.
Jorge Nunes, delegado de saúde e coordenador da USPZP, destacou o “excelente trabalho que tem sido levado a efeito em articulação com os parceiros, nomeadamente as Câmaras Municipais, Proteção Civil, Centro Hospitalar do Oeste, Juntas de Freguesias, INEM, corpo de bombeiros, entidades religiosas, entre outros, para além das já efetuadas com todas as unidades de saúde do ACeS Oeste Norte”.
Esta Unidade de Saúde Pública, em articulação com a PPCIRA (Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos), do ACeS Oeste Norte, tem vindo a desenvolver um conjunto de “ações de formação junto dos profissionais de saúde”.
Diz o comunicado que “as autoridades de saúde da região estão a fazer todos os esforços no sentido de minimizar a curva epidémica e proteger a saúde da população”.
Foram divulgadas medidas práticas que visam evitar ao máximo a propagação da doença, como tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as mãos, e deitar sempre o lenço de papel no lixo, lavar as mãos frequentemente, durante 20 segundos, com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70%. Evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória, evitar tocar na cara com as mãos e evitar partilhar objetos pessoais ou comida em que tenha tocado.
Jorge Nunes aconselha a população a seguir os importantes conselhos das autoridades de saúde, sendo de salientar manter as medidas de distanciamento social nos transportes públicos do dia-a-dia para e no próprio local de trabalho, evitar deslocações desnecessárias, ficar em casa sempre que possível, privilegiar o atendimento ao público em separado e o tratamento em ambulatório, respeitar as regras sociais e cumprir as regras de saúde pública.
“Queremos ainda deixar uma mensagem a todos os cidadãos no sentido da responsabilidade que todos temos no combate a esta doença, sendo que a evolução desta pandemia pode depender tanto pessoal como socialmente do nosso comportamento”, salientou o delegado de saúde.
Da parte das autoridades de saúde e dos profissionais de saúde em geral, e ainda em articulação estreita com as instituições e serviços da região, “podem ter a certeza que tudo iremos fazer para que esta pandemia tenha o seu fim no mais curto espaço de tempo possível, e com os menores danos possíveis”, adiantou.
Segundo o delegado de saúde, “todos estamos envolvidos neste problema, que não pode ser tratado de forma leve”, referiu.
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