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Sete desfibrilhadores que podem salvar vidas vão ser instalados na cidade

Marlene Sousa

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Doze elementos do Caldas Sport Clube estiveram no dia 29 de fevereiro, no Campo da Mata, a fazer formação em Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE). Vão fazer parte dos cerca de 180 operadores que até 15 de março vão receber formação específica e obter certificação para poderem manobrar os sete desfibrilhadores automáticos externos (DAE), que vão até ao verão deste ano estar ativados em locais da cidade com maior volume populacional.
Elementos do Caldas Sport Clube tiveram formação de SBV-DAE no Campo da Mata

Trata-se do Plano Local de Desfibrilhação Automática Externa do Município das Caldas da Rainha com a Salvar – Associação Cívica do Oeste, que tem na sua génese os profissionais da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital das Caldas da Rainha. O intuito do plano é dar uma resposta mais rápida a quem sofrer uma paragem cardiorrespiratória, permitindo salvar pessoas. Com a rede de desfibrilhadores automáticos externos a ser instalada na cidade das Caldas da Rainha, o objetivo do programa consiste em que várias pessoas ligadas a diversas áreas adquirem competências para a realização correta de manobras de suporte básica de vida, com utilização de um desfibrilhador, numa vítima em paragem cardiorrespiratória. Os equipamentos vão ser colocados no posto médico do Campo da Mata, junto ao Pavilhão Rainha D. Leonor, Complexo Desportivo, Escola Secundária Raul Proença, Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Praça 25 de Abril e junto à Praça da Fruta. O orçamento global da Câmara das Caldas para este plano local é de cerca de 25 mil euros, que inclui organização, consultoria, formação e equipamentos. Tânia Silva, da Associação Salvar e da VMER, é a médica responsável por este programa nas Caldas da Rainha, que vai garantir que o plano que vai ser ativado até o verão de 2020 funcione corretamente. “Para a formação tentámos distribuir as pessoas pela sua zona de localização, como por exemplo neste caso estamos a dar o curso a pessoas ligadas ao Caldas Sport Clube para poderem dar resposta ao desfibrilhador que vai ser colocado no Campo da Mata”, explicou Tânia Silva. No caso do DAE colocado na Praça 25 de Abril e junto à Praça da Fruta foi dada formação a pessoas da União das Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, e a comerciantes. É a equipa da VMER das Caldas da Rainha, que já desde 2003 ministrava cursos de Suporte Básico de Vida em escolas e em instituições que criou a Associação Salvar, que está a dar a formação e fazer junto do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) “a acreditação em SBV-DAE”. O objetivo é “formar o maior número de pessoas”, para que haja operadores dos aparelhos a curta distância doslocais onde estão instalados”, já que “quando uma pessoa cai para o lado e está inconsciente, sem sinais de vida, maioritariamente o que ela precisa no imediato é de levar um choque para o coração voltar a trabalhar, reorganizar e ter capacidade de comprimir e mandar o sangue para todo o lado”, explicou a médica da VMER. De acordo com a mesma responsável, numa emergência médica “se esse aparelho for utilizado entre os primeiros três a cinco minutos a possibilidade de recuperar o doente é maior”. Na situação contrária, “por cada minuto que não é executada nenhuma manobra de suporte básico de vida ou aplicado o DAE, diminuímos a probabilidade de recuperação daquela vítima”, sublinhou a médica de medicina geral. Na formação os novos operadores aprendem todos os procedimentos de SBV-DAE. “Há uma parte teórica, mas o curso de sete horas é iminentemente prático, com bancas práticas para que cada pessoa passe pelos vários cenários que são postos para a utilização do aparelho e prática dos procedimentos”, disse Tânia Silva, que vai garantir que cada operador certificado saiba manobrar o aparelho corretamente. “No final do curso a pessoa é certificada ou não consoante se é aprovada na avaliação da parte prática”, referiu a médica. Porém, alertou tratar-se de um dispositivo que gera um choque elétrico que “pode reiniciar vida, mas também pode provocar uma paragem, quando mal utilizado”, exigindo de quem o utiliza a “responsabilidade de respeitar as regras de segurança, saber o que fazer e quando deve atuar”, já que o DAE só pode ser usado em “vítimas sem sinais vitais”. “A autarquia suporta o curso e as pessoas voluntárias que se inscrevem têm que ter vontade e capacidade”, salientou, revelando que cada operador certificado do programa das Caldas estará inscrito na base de dados nacional do INEM. Os aparelhos já foram encomendados e depois da formação serão “colocados nos locais estratégicos com a devida sinalética”, disse o presidente da Câmara das Caldas. Tinta Ferreira relatou que os dispositivos vão estar em locais que dificilmente “possam ser roubados ou vandalizados”, onde poderão ser utilizados “em caso de emergência, só por alguém credenciado para o efeito”. O autarca revelou que há funcionários do Município, das uniões de freguesias das cidades das Caldas, bombeiros, professores, auxiliares, entre outros, que se voluntariaram para fazer a formação. Numa segunda fase, o presidente revelou que há “interesse da Câmara” em colocar mais dispositivos nas freguesias do concelho, em colaboração com as juntas de freguesia. O número mínimo de operadores para cada aparelho é cinco.

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