Licenciada em direito pela Universidade de Coimbra (janeiro de 1995), Isabel Alves Pinto nunca se candidatou nem fez parte de nenhuma concelhia do PS. É filiada desde outubro de 2017, mas atualmente assume uma “rutura com a atual concelhia e com a continuidade de um projeto político concelhio que não existe”. No seu entender, “Caldas da Rainha possui caraterísticas únicas que podem ser potenciadas, e, tanto a concelhia do PS como todos nós, podemos e devemos ter um papel de relevo no seu desenvolvimento global”. Nesse sentido apresenta-se nesta candidatura, com “uma equipa de gente responsável, conhecedora, informada, e criativa, possuidora de ideias valiosas, em diferentes campos”, que pretende a breve prazo candidatar o Parque D. Carlos I, com a inclusão do Museu José Malhoa e da Casa dos Barcos, a Património Mundial da Humanidade, criar uma equipa e “não um grupo de soldados só chamados aos partidos para encher salas de jantares”, para participarem na tomada de decisões, bem como criar comissões de trabalho temáticas, com o propósito de proceder à criação e elaboração de propostas, tendo como alvo a inovação e o desenvolvimento do concelho e área envolvente, e os “Estados Gerais de Caldas da Rainha”, com o propósito de envolver toda a comunidade na procura das melhores soluções para cada situação concreta. Igualmente pretende promover e estimular a liberdade de expressão, pois, “só com diversas formas de pensar e de opinar é possível encontrar os melhores caminhos a seguir”. A candidata também tenciona definir “um horário para que a sede se encontre, literalmente, de portas abertas”, colocar em funcionamento parcerias entre a concelhia do PS e as escolas da comunidade, nos vários níveis de ensino, no sentido de levar palestras aos estabelecimentos de ensino, e convidar os jovens a participarem em eventos realizados na sede do PS. Quanto à questão de “existir um reduzido número de militantes ativos” no concelho, Isabel Alves Pinto pretende “atrair novos elementos de todas as idades e recuperar os que, ao longo do tempo, se foram afastando”, através de ações de comunicação nas doze freguesias do concelho. E, nesse campo, já estabeleceu uma parceria com uma estrutura artística, para criar o projeto de criação do “Coro Socialista”, que será, “além de um espaço de convívio e de estabelecimento de proximidades entre todos os que possuem coração socialista, também uma forma de criação cultural, levando o nome do PS/Caldas mais longe”. Mas para conseguir desempenhar o papel, de intervir positivamente na comunidade, a jurista afirmou que é “necessário começarmos a pensar seriamente em ganhar as eleições autárquicas. Mas não nos basta dizer que queremos vencer. Precisamos, isso sim, de definir o rumo a seguir, elaborando um projeto político, bem enraizado nas necessidades da população das Caldas, e, ainda encontrar o candidato certo”. Para isso pretende criar equipas e desenvolver objetivos para a Câmara, Assembleia Municipal e freguesias, envolvendo assim toda a militância e simpatizantes, existentes nas doze freguesias, e ainda criar secções políticas permanentes em cada uma das freguesias, com intuito de sondar as aspirações de cada freguês e de os incentivar a tornarem-se militantes ativos. “Não prometo nada, apenas assumo que estaremos atentos, no sentido de aproveitar todas as oportunidades para fazer crescer o Partido Socialista das Caldas e colocar o concelho no mapa nacional e, porque não, internacional, melhorando, assim, por esta via, em várias frentes, a qualidade de vida de cada munícipe”, frisou a jurista, que contou com presença do seu mandatário na apresentação da sua candidatura, o antigo deputado do PS, João Soares. PS caldense “tem nesta candidata a sua revitalização” “Aceitei ser mandatário desta candidatura que me parece particularmente interessante”, começou por referir o militante socialista, adiantando que “a Isabel representa um grande refrescamento ao PS caldense, que nunca conseguiu ter a Câmara das Caldas”. Referiu ainda que “tenho pena que o PS nunca tenha feito perceber aos caldenses que merece ter a responsabilidade da autarquia e da direção desta cidade, e não obstante aquilo que tem sido a evolução da cidade de um exemplo muito mau de desordem urbanística e de mau trato em relação algum património histórico”. Nesse sentido, João Soares tem esperança que a candidata “ponha de pé o PS caldense, na perspetiva de poder ganhar as próximas eleições autárquicas”. Além do mandatário, Isabel Alves Pinto conta com o apoio de algumas das figuras históricas do Partido Socialista, como Custódio Freitas, José Carlos Nogueira e Pereira da Silva. Segundo Pereira da Silva, “o PS era um partido empenhado e com quadros de pessoas bem vistas e respeitadas, mas infelizmente nos últimos anos, por circunstâncias várias, alguns de nós afastámo-nos”. Nesse sentido, “o PS caldense tem nesta candidata um momento muito importante para a sua revitalização enquanto estrutura partidária local”.
Apresentação de candidatura à presidência do PS/Caldas
Isabel Alves Pinto assume rutura com a atual concelhia
22 de Janeiro, 2020
A jurista Isabel Alves Pinto, que apresentou no passado sábado a sua candidatura à presidência da concelhia caldense do Partido Socialista, no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha, pretende “criar um PS livre e unido na diversidade”, através de “uma equipa de gente responsável, conhecedora, informada, e criativa, possuidora de ideias valiosas, em diferentes campos, e com capacidade para a sua concretização”. Nesta candidatura, que conta com o mandatário João Soares e apoio de outras figuras históricas do partido, tem como prioridade doze questões, entre elas “começar desde logo a pensar seriamente em ganhar as eleições autárquicas”.
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