“Este posto de abastecimento de combustíveis líquidos de gasolinas e gasóleos com 127,80 m2 e capacidade para 100.000 litros, sob a marca “Intermarché”, insere-se num prédio constituído por uma parcela de terreno cedida para efeitos de integração no domínio público municipal destinada a espaços verdes e equipamentos de utilização coletiva, com uma área aproximada de 1 244,00 m2”, descreve o autarca. O vereador socialista entende que “a construção e montagem de um posto de abastecimento de combustíveis envolve sempre uma especial perigosidade, nomeadamente em ambiente urbano consolidado”, apontando ser “uma atividade comercial que, pelas caraterísticas do seu exercício, provoca cheiros e gases tóxicos ou irritantes, para além de um depósito com 100.000 litros de combustível ser ainda muito susceptível de poder vir a ter impactos negativos em cursos de água situados nas suas proximidades”. “Existe, de facto, uma linha de água a 38 metros. Acresce ainda que a eventual construção e montagem de um posto de abastecimento e combustíveis neste terreno ficaria situado a cerca de 125 metros do futuro Centro de Saúde de Santo Onofre, atualmente em construção, afetando negativamente a desejável qualidade do ar junto a um centro de saúde”, sublinha. Na sequência desta declaração, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, remeteu o processo para os serviços jurídicos.
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