Esta era a medida judical de coação que tinha sido aplicada antes de ser contestada por uma juíza, que o havia despronunciado do crime de associação criminosa e considerado que não existia perigo de fuga, entendendo que o arguido só não se apresentou à justiça porque as autoridades erraram na morada de notificação da acusação.
Insatisfeito, o Ministério Público apresentou recurso à Relação, que confirmou a prisão preventiva enquanto aguarda o desenrolar do processo da Operação Aquiles, onde Franklim Lobo é apontado como líder de uma rede de tráfico de haxixe e cocaína que operava em vários países de África, América do Sul e Europa.
Franklim Lobo foi detido em Málaga, Espanha, onde vivia numa casa arrendada e por causa de uma discussão com o senhorio deu nas vistas, levando as autoridades espanholas a repatriá-lo em abril para Portugal.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, o seu advogado pediu a nulidade do acórdão da Relação e até nova decisão o suspeito deverá apresentar-se todas as segundas-feiras na PSP de Cascais, concelho onde está a residir.
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