O Caldas RC apresentava-se disposto a alcançar a vitória e conquistar o ponto bónus ofensivo, frente a uma equipa da Vila da Moita muito jovem e ainda em reconstrução.

Os pelicanos não entraram bem no jogo. O relvado muito pesado e a oval escorregadia, obrigava a uma atitude de disponibilidade física e de concentração competitiva que se observou nos moitenses e faltou nos caldenses. Logo no primeiro minuto o Moita beneficiou de uma penalidade tentada aos postes. O seu chutador não foi feliz. Finalmente aos 12 minutos e na sequência de um alinhamento bem conquistado – o Caldas esteve imperial neste domínio, uma boa e rápida combinação à mão, protagonizada por Tomas Jacinto e pelo ponta Diogo Vasconcelos, “man of the match” colocou a oval nos últimos 5 metros dos moitenses. Adivinhou-se o ensaio que aconteceu aos 14 minutos. Novo alinhamento bem conquistado, moule e saída rápida do asa Filipe Gil a concretizar. Magnífico o pontapé de transformação de Oky D’Amato. Aos 22 minutos o chutador do Moita tentou de novo aos postes uma penalidade, mas a direção do pontapé não foi a correta, gorando-se a oportunidade de reduzir a diferença no marcador. Nova situação aos 25 minutos, mais uma vez gorada por um pontapé pouco eficaz. Este último lance correspondeu a uma viragem no sentido do jogo. O Caldas passou a jogar com mais velocidade e a oval passou a ser disputada nos 22 metros do Moita. Conquistas sucessivas em alinhamentos iam colocando pressão na extrema defesa dos visitantes. Aos 36 minutos um excelente cross kick do médio de abertura Alex Vieira foi bem captado pelo 3/4 ponta Duarte “Mini” Mourão, que concretizou. Transformação eficaz de Oky D’Amato. Um amarelo e 10 minutos no sin bin para Tomas Jacinto travou este ascendente. 1ª Parte: Caldas RC 14pts (2E, 2T) RV Moita 0pts Aos 49 minutos o ponta Diogo Vasconcelos conclui uma excelente jogada de conjunto. Oky D’Amato não falhou a transformação, colocando o marcador nuns confortáveis 21-0. O treinador pelicano, Patricio Lamboglia, começou a colocar o todo o banco no terreno. O Moita por sua vez era obrigado a substituições por inferioridade física de alguns jogadores. Aos 54 minutos um amarelo para o 2º centro acentuou as dificuldades dos Moitenses. Não estranhou mais um ensaio para o Caldas, aos 55 minutos. Finalização do 1º centro Gonçalo Silva de uma jogada à mão a toda a largura do campo, na sequência de mais um alinhamento conquistado. Oky D’Amato, com o pé afinado somou mais 2 pontos. Aos 58 minutos e aproveitando uma desconcentração total dos pelicanos, que tinham substituído 4 avançados de uma assentada, o Vila da Moita chegou ao ensaio. Aos 62 minutos nova conquista em alinhamento, sequência de moule e entrada para o toque de meta de Oky D’Amato. A transformação não resultou. Aos 65 minutos a concluir talvez a melhor jogada do encontro, Diogo Vasconcelos bisou. Oky D’Amato não foi feliz no pontapé de transformação. Aos 69 minutos mais uma série de boas jogadas à mão, domínio total dos pelicanos, e novo ensaio concretização de Oky D’Amato que também bisava. Eficaz o pontapé do centro pelicano a adicionar mais 2 pontos. O esforço do Vila da Moita foi recompensado na bola de jogo, chegando ao seu segundo toque de meta. Resultado Final: Caldas RC 45pts (7E, 5T) RV Moita 10pts (2E) Alinharam pelo Caldas RC: Alexandre Vieira, Bruno Martins, Caetano Perez, Diogo Vasconcelos (2E), Duarte Mourão (1E), Filipe Gil (1E), Gonçalo Cordeiro, Gonçalo Sampaio, Gonçalo Silva (1E), Gustavo Moura, Jonathan Nolan, José Maria Vieira, Leonardo Ferreira, Luís Carvalho, Luís Gaspar, Oscar d’Amato (2E, 5T), Rafael Marcos, Ricardo Marques (Cap.), Rodrigo Pereira, Rui Santos, Salvador Cambournac, Tomas Jacinto, Tomas Melo. Treinador: Patrício Lamboglia; Treinador Adjunto: Tomás Lamboglia; Diretor de Equipa: António Ferreira Marques; Fisioterapeuta: Erica Balseiro/Physioclem; Comissário de Jogo: António Ferreira Marques