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Oeste quer ser maior referência nacional ao nível da descarbonização do território

Marlene Sousa

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A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) vai integrar 60 veículos elétricos na frota das Câmaras Municipais nos doze municípios da região.
Maria é o rosto do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste desenvolvido pela OesteCim

Estas medidas, entre outras, inscrevem-se no Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste (Oeste PIAAC), uma estratégia de médio/longo prazo, que pretende transformar o Oeste na maior referência nacional ao nível da descarbonização do território.

Para conseguir a mitigação das alterações climáticas, a Oestecim criou a “Maria”, “uma menina de 9 anos que nasceu no Oeste e que vai levar aos cidadãos da região e ao país uma mensagem de sensibilização e consciencialização para a importância da preservação do planeta através da mudança. “Mobilidade menos carbónica, candidatura internacional para tornar a sede da OesteCim em primeiro edifício verde na região, informação e sensibilização, entrega de kits ambientais aos alunos do 4º ano e substituição de iluminação pública por leds, são algumas das ações que estão a ser desenvolvidas no âmbito do Oeste PIAAC que tem o custo de cerca de 169 mil euros, num projeto cofinanciado pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), da União Europeia, no valor de mais de 144 mil euros. Foi na passada sexta-feira, na sede da OesteCim, que Paulo Simões e Pedro Monteiro, primeiro secretário e secretário intermunicipal, respetivamente, apresentaram o plano intermunicipal de adaptação às alterações climáticas levado a cabo pelos 12 municípios do Oeste. “As alterações climáticas são um dos principais pilares de política pública implementado na região, uma luta que tem uma personagem de nome Maria, que nós queremos que seja o rosto da causa”, disse Paulo Simões, que pretende que o “ambiente seja também uma grande bandeira do Oeste”. “As crianças são o melhor veículo para passar esta mensagem aos pais e aos avós até porque são elas que na verdade absorvem com muito mais conteúdo as principais preocupações com o ambiente”, apontou. O intuito é que a Maria seja um símbolo nacional do combate às alterações climáticas. “Ela aparece numa forma inicial com uma prancha de surf porque é um dos nossos símbolos de atividade económica, mas é uma menina que vai aparecer em muitos outros concelhos sem a prancha de surf”, explicou o primeiro secretário da OesteCim. A Maria vai agora ser apresentada nos 12 municípios do Oeste de uma forma massificada. “A mascote da Maria vai às escolas e é importante que nos unamos neste combate que é de todos”, declarou este responsável. Para que a Maria tenha mais impacto a nível regional e nacional vão ser publicados livros com histórias sobre a importância de combater as alterações climáticas. Vai ainda ser escolhido um cantor para criar um hino que represente a Maria. Outro projeto ligado à Maria é a substituição dos veículos da frota dos 12 municípios do Oeste por viaturas “eficientes e sem emissão de carbono”, dando início a um processo de descarbonização do território. “Já estão a ser adquiridas 60 veículos através de leasing para as Câmaras Municipais, mas o intuito é chegar a um número superior”, disse Paulo Simões. “Há uma preocupação dos 12 presidentes de Câmara de responder com afirmação a esta questão do combate às alterações climáticas, mudando as suas frotas municipais, incluindo as frotas da OesteCim que também serão limpas”, apontou o responsável, acrescentando que é a “primeira região do pais a fazer um projeto numa dimensão intermunicipal contribuindo para a redução do CO2 na atmosfera”. A OesteCim fez uma candidatura internacional onde pretende que a sua sede nas Caldas da Rainha seja o “primeiro edifício verde na região, com eficiência energética, reutilização das águas, energias limpas e que seja um exemplo para as construções na região”. Todos os projetos de combate às alterações climáticas vão ter o símbolo da Maria.

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