No que diz respeito às “questões positivas, embora insuficientes”, o deputado do BE mencionou que o centro hospitalar aumentou em 4% o número de consultas em 2019, teve mais sessões de hospital de dia, efetuou mais partos, tem menos pessoas nas listas de espera e também investiu na renovação de equipamentos, estando “previsto e aprovada uma requalificação do serviço de urgências em Torres Vedras, no valor de 1,6 milhões de euros”.
Igualmente está previsto, segundo Ricardo Vicente, que “a unidade hospitalar de Peniche venha a ter a valência de internamento no Serviço de Psiquiatria”. Tudo isto significa “algum avanço e requalificação que este centro hospitalar necessita, mas que não é solução, por isso, vamos continuar a debater-nos pela construção de uma nova unidade hospitalar para o Oeste”.
Mas enquanto isso não acontece, “existem alguns problemas que são necessários resolver para o futuro”, como é o caso das infraestruturas e equipamentos do CHO, “que estão muito obsoletos”, os serviços de urgência, que “possuem médicos com uma idade bastante avançada” e a redução da disponibilidade dos quadros internos, que “faz com que existam enormes custos de subcontratação de profissionais e de médicos para garantir esses serviços de urgência”. Além disso, “o CHO neste momento não tem nenhum médico no serviço de urologia”, e tem falta de profissionais da saúde, na área da cardiologia e da anestesia, o “que limitou o número de cirurgias no centro hospitalar”.
Nesse sentido, “o CHO é mais um hospital que demonstra uma enorme necessidade de contratação de pessoal e de investimento público, e como tal, o Bloco continuará a debater-se por isso”.
Outra questão que também considerou relevante é o facto de muitos trabalhadores, que foram contratados já depois do PREVPAP a recibos verdes, “estarem aguardar autorização por parte do Governo para integrarem os quadros do centro hospitalar”.
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