No Salão Milénio, que esgotou para o jantar, Hugo Oliveira, que é vice-presidente da Câmara das Caldas, disse que a sua vida como autarca lhe deu ensinamentos para aquilo que são as funções para as quais se candidata, pela proximidade com as pessoas. “Aquilo que eu quero é levar essa ligação”, salientou, garantindo que representará todo o distrito de Leiria. Hugo Oliveira destacou algumas propostas, como a Universidade Politécnica, a valorização da barragem de Alvorninha, melhoria do IC2 e IC8, a candidatura da duna de Salir do Porto a património ambiental, a Linha do Oeste, Lagoa de Óbidos e o reforço do investimento no Hospital de Leiria e Centro Hospitalar do Oeste (CHO). “São 29 milhões de euros que são necessários para aquilo que é a reabilitação do CHO, unidade das Caldas, onde os equipamentos estão obsoletos”, sublinhou o candidato número 2 da lista liderada por Margarida Balseiro Lopes. A inovação faz parte da campanha social-democrata e a cabeça delistado PSD por Leiria abordou os principais pontos do programa eleitoral do PSD, onde a educação e a saúde são uma prioridade. Margarida Balseiro Lopes elogiou um distrito “empreendedor e muito exportador”, onde é preciso baixar os impostos para que as empresas possam “inovar, criar valor e pagar melhores salários”. Num círculo eleitoral onde os sociais-democratas sempre venceram as legislativas, a cabeça-de-lista disse que enveredou pela atividade política pela capacidade “que tem de melhorar a vida das pessoas e de acrescentar valor”. O convidado de honra, Miguel Poiares Maduro, considera que estamos numa altura onde muitos questionam para que serve política. “Para mim a política deve estar ao serviço da melhoria da vida das pessoas de forma ambiciosa e sustentada”, apontou. Para Miguel Poiares Maduro, a finalidade da política para o PS e António Costa é “apenas o poder”. “O objetivo do Partido Socialista não é servir o Estado, mas servir-se do Estado”, salientou, acrescentando que “não podemos confundir habilidade com inteligência na política”. “A habilidade na política está ao serviço do poder mas é a inteligência que tem que estar ao serviço do país”, adiantou. O presidente da Câmara das Caldas não perdeu a oportunidade para criticar o Governo de não ter “vergonha” de ter que ser o Município a comprar equipamentos para o hospital das Caldas.