O festival dividiu-se em dois grandes momentos. Durante o dia, com animações itinerantes nos quatro concelhos do Oeste. Pela noite com um concerto em palco com as bandas participantes. As atuações em mobilidade iniciaram-se de manhã nas Caldas da Rainha com os Cottas Club. No início da tarde, enquanto os Mimos Dixie Band percorreram as ruas em Óbidos, os Xaral’s Dixie animavam as artérias em Torres Vedras. Já no final da tarde a animação passou para o Bombarral, onde as três bandas animaram diferentes ruas da vila, antecipando os concertos noturnos e em palco a ocorrer no Palácio Gorjão.
A noite estava convidativa ao exterior e o público aderiu em massa. Os concertos, em modo sequencial, foram interativos, o que levou o público a aderir ao contágio proposto pela animação em palco. No final, o festival não podia ter acabado em melhor cenário jazzístico. O coletivo artístico reuniu-se, numa jam session, onde participaram os músicos das bandas presentes e ainda outros músicos que, da audiência, vieram também a palco.
Segundo a organização, o balanço foi claramente positivo, ficando no ar o desejo de haver uma segunda edição.
O género Dixieland corresponde ao som e ao género de jazz tradicional, genuíno dos anos 20. Teve origem em Nova Orleãs, nos Estados Unidos da América que é também considerado o berço do jazz. Este género marcou todo o século XX e está associado a uma época de grande exuberância e irreverência também conhecida como os “ruidosos anos 20”
Hoje o Dixieland é mais do que um estilo de Jazz. É também considerado um conceito de animação em modo acústico, onde prescinde do uso de equipamentos elétricos. É comum ser ouvido em ruas com bandas em mobilidade, ou em palcos de rua, transportando toda uma alegria do jazz centenário.
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