“Não precaveram os interesses do Festival, pois deviam ter tido o cuidado de, ao contratarem um grupo, que o mesmo não iria atuar nas proximidades do nosso concelho uma semana antes, como é o caso dos Resistência e dos Carapaus, Azeite & Alho, também uma semana antes nas tasquinhas da Murteira [no concelho vizinho Cadaval]. No passado isso não acontecia porque tínhamos o cuidado de falar com os empresários”, afirmou.
O presidente da Câmara, Ricardo Fernandes, admitiu que em relação à atuação do grupo Resistência “também partilho inteiramente o sentimento e foi com grande mágoa que tomei conhecimento desta situação de Peniche”, relatando que “quando fechámos o contrato ninguém nos avisou que havia Peniche”.
Apesar desta situação, No dia anterior, o concerto da banda Carapaus, Azeite & Alho contou com muita diversão, perante um público animado e participativo, que fez com que o grupo só conseguisse abandonar o palco depois de dois “encores”.
Em relação à banda Resistência, milhares de pessoas tiveram oportunidade de assistir ao seu espetáculo no Bombarral.
Instalação de assembleia de voto em São Mamede sem luz verde
Ricardo Fernandes, relatou que reuniu com a presidente da junta de freguesia da Roliça, discutindo a pretensão da população de São Mamede em ter uma assembleia de voto nas eleições.
“Apesar de todos os esforços da Câmara Municipal, não foi possível andar com este processo dada a recusa desta junta de freguesia na instalação do local de voto em São Mamede. Não foi assumida pela Junta de Freguesia como uma mais-valia para a população”, declarou o autarca.
Traço contínuo motiva acidentes à entrada da vila
Nuno Mota lamentou que a Infraestruturas de Portugal tenha tomado a decisão de não substituir um traço contínuo por um descontínuo, na entrada da vila, na na EN8 entre o Km73+100 e o Km 74+100, junto à Quinta da Granja, justificando que “no mandato anterior fizemos um estudo que continha um levantamento de todas as ocorrências nos últimos dez anos e conseguimos chegar à conclusão de que passaram a haver mais acidentes quando o traço estava contínuo do que quando o traço era descontínuo”. “Fizemos essa exposição precisamente às Infraestruturas de Portugal, dando conhecimento dessa matéria, tanto que pretendíamos que o traço fosse alterado, porque na altura estava contínuo e, portanto, pedimos para que ele fosse substituído por um traço descontínuo, no entanto, durante dois anos e meio esteve sem sinalética horizontal. O certo é que o estudo existia e havia menos acidentes quando o traço estava descontínuo. Penso que não foi a atitude mais correta das Infraestruturas de Portugal”, manifestou.
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