A iniciativa, promovida pelo Agrupamento de Escolas Fernão do Pó (AEFP) e pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Centro-Oeste, tinha como grande objetivo “deixar pistas de reflexão e criar inspiração para depois, em conjunto, refletirmos sobre o que pretendemos fazer”, explicou o diretor do AEFP, Emanuel Vilaça.
A cerimónia de abertura prosseguiu com a intervenção do professor Nicolau Borges, diretor do Centro de Formação de Associação de Escolas Centro-Oeste, que aproveitou o momento para desejar “um excelente ano letivo”, esperando o docente que este “seja mais leve, mais profícuo e mais realizador”.
O presidente da Câmara Municipal do Bombarral, Ricardo Fernandes, começou por destacar a presença do secretário de Estado da Educação nesta iniciativa, demonstrando “a forte proximidade que este Governo tem com as suas escolas e com a comunidade educativa no geral”.
Sublinhando a importância da educação para “o futuro do país e dos nossos jovens”, o autarca aproveitou para salientar o trabalho que tem sido realizado pelo AEFP, “contribuindo para um ensino que todos queremos que seja referência no nosso concelho”.
Por fim, o secretário de Estado da Educação foi convidado a efetuar um enquadramento daquela que é a essência da política educativa em Portugal, a qual está centrada, como explicou, em três pilares: o sucesso na aprendizagem, a inclusão e a cidadania.
O governante sublinhou a importância destes encontros, salientando que a partilha e o trabalho em rede “permite percebermos que por vezes aquele que é um problema insolúvel em determinada escola já foi resolvido há muito tempo noutro estabelecimento de ensino”.
Na sua intervenção, o secretário de Estado fez ainda questão de sublinhar “os imensos progressos que Portugal teve na educação nestes 44 anos de escola democrática”, afirmando que conseguiu alcançar “em quatro décadas aquilo que muitos países conseguiram num século”.
Apesar destes progressos, o governante alertou que existe ainda “problemas de desigualdades muito grandes no nosso sistema educativo”, apontando como exemplo “o grande preditor do insucesso escolar em Portugal: a condição socioeconómica das famílias”, bem como as questões da inclusão, nas suas mais diversas vertentes.
0 Comentários