O decreto-lei de 26 de Novembro de 1926, que entrou em vigor em agosto de 1927, oficializou a elevaçãode Caldas da Rainha a cidade. Essa data, segundo Jorge Varela, foi “fruto de muito trabalho de todas as freguesias e de todos os caldenses da época”, que contribuíram para que “hoje 92 anos depois, nas comemorações, sejam homenageadas todas as freguesias do concelho”.
A cerimónia de comemoração, que decorreu junto às bandeiras, contou com a presença de todos os presidentes de junta e autarcas da Câmara Municipal. Local esse, que segundo o presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, também “foi escolhido por albergar vários serviços importantes, como o Centro da Juventude, o futuro Teatro da Rainha, a Biblioteca Municipal e vários equipamentos desportivos”, e que agora “passa a ser um local onde todos os caldenses se podem rever”.
Nas 12 bandeiras, constam os brasões de cada uma das 12 juntas e Uniões de Freguesias do concelho, e ainda o logotipo da Camara Municipal das Caldas da Rainha. Contudo, “elas foram colocadas com intuito simbólico”, referiu o presidente da União de Freguesias Santo Onofre e Serra do Bouro, explicando que “nas pontas estão colocadas as duas freguesias urbanas”, nomeadamente as duas Uniões de Freguesias, que envolvem as rurais (as restantes por ordem alfabética) como forma de agradecimento”.
Já o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, relembrou “que hoje estamos aqui assinalar um momento histórico para as Caldas, o dia em que foi publicada a lei que considerou-a como cidade”. Destacou ainda que “de facto há 92 anos atrás, tal como hoje, as Caldas vivia um momento de pujança e de desenvolvimento”, o que em 1927 justificou a afirmação e justa elevação da mesma, a cidade.
Nesse sentido, “as freguesias não podem deixar de fazer parte da cidade e vice-versa, por isso, a união e a envolvência de todas as freguesias é aqui assinalada com esta iniciativa, e procuramos continuar a trabalhar na afirmação das Caldas da Rainha, e das suas freguesias, encarando-a [a cidade] como uma polis que agrega e potencia toda a envolvente”.
Para esta homenagem, que contou ainda com atuação do noneto (nove elementos) de sopros da Banda Comércio e Indústria, dirigida pelo maestro Adelino Mota, e o descerramento de uma placa evocativa deste 92º aniversário, a União de Freguesias Santo Onofre e Serra do Bouro gastou cerca de oito mil euros, e contou com o apoio da autarquia.
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