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A Berrelhas cedeu a sua posição contratual do Toma

Marlene Sousa

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A Berrelhas, empresa de transportes sedeada em Viseu, que faz a prestação de serviços dos sistemas de transportes intraurbanos de Caldas da Rainha: o TOMA, cedeu a sua posição contratual para a empresa Rodoviária do Oeste.
Foi aprovada pela Câmara Municipal das Caldas a adjudicação à empresa Rodoviária do Oeste do serviço do Toma

Foi aprovada pela Câmara Municipal das Caldas a adjudicação à empresa Rodoviária do Oeste, do serviço de transportes públicos de passageiros da cidade das Caldas.

Recorde-se que a Rodoviária do Oeste já deteve a concessão do TOMA, por cerca de dez anos, posterior a 2017, antes da Berrelhas ter vencido o concurso público internacional para a prestação de serviços do TOMA. Na altura, a empresa de Viseu foi aquela que apresentou o melhor preço, vencendo a proposta que tinha sido apresentada pela Rodoviária do Oeste.

“Houve uma proposta da empresa Berrelhas que está a operar o Toma, no sentido de ceder a sua posição contratual para a empresa Rodoviária do Oeste”, disse, o vice-presidente da Câmara das Caldas, revelando que a cedência contratual foi aceite em reunião de Câmara.

Hugo Oliveira, vai no início de setembro reunir com os responsáveis da Rodoviária do Oeste para articular a data de entrada no serviço de transporte do Toma.

Segundo o autarca, é uma questão entre duas empresas privadas, em que “nós aceitámos a proposta, sendo que para o Município o preço contratual é o mesmo que estava estipulado no concurso, no valor de 624 mil euros, além do fornecimento de viaturas e de motoristas, para o funcionamento das carreiras urbanas na cidade das Caldas da Rainha, para o transporte de passageiros”.

As receitas do Toma, ficam todas para a autarquia, devendo a empresa assegurar o serviço obedecendo a um conjunto de parâmetros que devem ser fiscalizados pela autarquia.

A Rodoviária do Oeste, deverá começar a laborar em meados de setembro com uma nova imagem do Toma.

Questionada pela JORNAL DAS CALDAS sobre o número de veículos afetos ao serviço, e o que vai mudar para os passageiros, a Rodoviária do Oeste disse “que nada vai modificar e que vão garantir a continuidade do Toma”.

Para os utentes do Toma, a mudança para a Rodoviária do Oeste não implicará quaisquer alterações nos títulos de transporte.

O vice-presidente da Autarquia das Caldas revelou ainda ao JORNAL DAS CALDAS, que no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade que comemora-se todos os anos de 16 a 22 de setembro, vão “apresentar propostas de extensão das linhas do Toma, com paragens em mais dois locais, para ir ao encontro de alguns pedidos dos munícipes”, não querendo revelar já as novas ofertas.

Estudo da rede poderá levar Toma mais longe

Hugo Oliveira revelou, que estão também a estudar a reformulação da rede do Toma, mas que “não será de imediato”.

Quanto à extensão do Toma ao Coto ou Tornada, como já foi solicitado, o autarca explicou que “é preciso perceber que uma linha tem 38 minutos para chegar de uma ponta a outra, e se nós aumentarmos até por exemplo ao Coto, podemos correr o risco de ter uma linha com 45 minutos e duvido que alguém queira percorrer a cidade de uma ponta a outra e demorar 50 minutos de autocarro”.

“Tem a ver com uma lógica de funcionamento do modelo existente, e por isso é que estamos a estudar toda a rede para o futuro, para que se possa perceber, se, de alguma forma, com um modelo diferente, podemos ir mais longe”, adiantou o vice-presidente da Câmara.

A cedência da posição contratual e os projetos para o futuro, relacionados com o Toma, serão apresentados em setembro pela Autarquia e a Rodoviária do Oeste no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.

Trotinetes elétricas nas Caldas em setembro

Outra novidade para setembro será a colocação de trotinetes elétricas nas Caldas da Rainha. Apesar de não avançar com o número de trotinetes disponíveis, inicialmente, o autarca disse que vão estar livres para alugar.

O JORNAL DAS CALDAS questionou alguns utentes frequentes do Toma sobre o serviço prestado.

Helena Espirito Santos de 79 anos aposentada ex-funcionária do Hospital Termal

Desde que o Toma existe que eu sou utente. Moro no Avenal e ando sempre no Toma, todos na linha verde que pára em frente à minha casa.

No entanto, já entrei no Toma de todas as linhas, para ver onde havia mais educação, porque as pessoas deitam o lixo para o chão. A empresa deveria manter os autocarros mais limpos, mas as pessoas também sujam muito.

Considero que as pessoas que utilizam o Toma, deveriam respeitar mais os motoristas. Conheço todos os motoristas, o Rui, Luís, João, Helder, Gil e Jorge, são todos umas joias de pessoas. Tem uma equipa muito, muito boa.

Lamento que a cabine do Avenal, que sofreu danos de um veículo que lhe bateu, não tenha sido arranjada.

Maria da Conceição Augusto de 73 anos aposentada de uma fábrica de cerâmica

Resido no Bairro da Ponte há 40 anos, e utilizo o Toma quase muito para vir ao centro da cidade às compras. Gosto muito dos motoristas. A única reclamação que tenho é em relação à limpeza. As pessoas também sujam muito, deitam o lixo no chão e nos bancos. Deveria de haver mais respeito.

José Caeiro de 83 anos aposentado, técnico de construção Naval

Resido no Bairro das Morenas e utilizo o Toma quase todos os dias, e por vezes, faço duas viagens por dia. Foi a melhor coisa que criaram. Dificultava mais a minha vida se não existisse este transporte publico.

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