Para evitar dissabores, esta é uma regra de ouro: antes de concluir qualquer reserva, leia atentamente a política de cancelamento, não apenas da plataforma, mas também do próprio anúncio, já que as condições podem variar de umas ofertas para outras.
No caso de reservas não reembolsáveis, normalmente com tarifas mais atrativas, o valor é imediatamente debitado da sua conta. Mesmo que tenha de cancelar, esse montante não lhe será devolvido. Como tal, tenha sempre isso em mente quando fizer reservas nesta modalidade.
Dependendo do valor e do destino, pode ser preferível optar por uma tarifa mais elevada, ficando com a possibilidade de cancelar, se necessário. Se marcar diretamente com o alojamento, desde que tenha confirmado a compra ou feito o pagamento do sinal ou da totalidade da reserva, também fica vinculado ao contrato. Caso pretenda anular ou modificar a reserva, terá de suportar os custos eventualmente previstos.
O lado prático das plataformas é ensombrado pelas dificuldades que os consumidores encontram quando pretendem solucionar um problema. Além de rejeitarem qualquer responsabilidade no que se refere à relação contratual entre o hóspede e o anfitrião, na eventualidade de um conflito entre a plataforma e o consumidor, os instrumentos que este tem à sua disposição para gerir a situação são limitados. Em caso de conflito com um anfitrião em território nacional, deve solicitar o livro de reclamações, ferramenta que os proprietários estão obrigados a disponibilizar, podendo ainda apresentar queixa à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.
Para mais informações contacte a DECO – Delegação Regional do Ribatejo e Oeste, pelo telefone 243 329 950.
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