Este ano a iniciativa envolveu os alunos do 7º, 8º e 10º anos da Raul Proença e sete turmas do 7º e 8º anos da EBI de Santo Onofre.
Com partida na Escola Raúl Proença, a caminhada seguiu para o centro da cidade, num percurso de cinco quilómetros que terminou no Parque D. Carlos I com uma regata. Enquanto as equipas mistas de quatro elementos (duas raparigas e dois rapazes) tentavam remar à volta do lago para fazerem o melhor tempo, centenas de alunos assistiram e aplaudiram, dando força aos colegas. No final todos ganharam uma medalha de participação.
Houve uma paragem em frente à sede da Câmara Municipal, onde os participantes da caminhada foram recebidos pelo presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, e pela vereadora da educação, Maria João Domingos.
Solidário com o evento esteve o presidente da União de Freguesias Caldas da Rainha – Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, que participou na ecocaminhada.
A atividade, que encerrou o ciclo de ações do Clube Eco-Escolas para este ano letivo, teve uma vertente solidária, em que os alunos participantes levaram centenas de alimentos que reverteram a favor da Cruz Vermelha Portuguesa – Centro Humanitário Litoral Oeste Norte.
“Todos em união vencemos a poluição”, “A terra não é um gelado”, “Mudem as políticas e não o clima”, foram alguns dos exemplos dos recados que os alunos deixaram impressos nos muitos cartazes feitos com materiais reciclados que envergavam enquanto caminham pelas ruas das Caldas da Rainha.
Para a ecocaminhada os jovens também fizeram t-shirts personalizadas.
Esta iniciativa inseriu-se “no trabalho consistente que desenvolvemos em termos do projeto Eco Escolas no âmbito da Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável e responsabilidade social”, referiu João Bernardes Silva, diretor do Agrupamento de Escolas Raul Proença. Foi a primeira vez que realizaram a ecoregata com o objetivo de “promover a atividade física e estimular a participação”.
Para o responsável, “o importante é envolver a cultura da preservação do ambiente e que eles a pratiquem no dia a dia”. “Não basta irem a manifestações gritar se depois na escola ou em casa não forem colocar o lixo no ecoponto, portanto, temos que trabalhar nesse sentido”, salientou.
O diretor do Agrupamento de Escolas Raul Proença referiu ainda que a iniciativa pretende também incentivar os alunos a “andar a pé na cidade porque é tudo muito próximo e não é necessário aos pais andar de um lado para o outro a transportá-los”.
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